fevereiro 2021 – SOGI
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Como classificar e padronizar os processos quanto à sua aplicação?

Primeiramente, deve-se entender que o termo padronização de processos, refere-se a a execução de uma tarefa ou à produção de um bem ou serviço. E que por sua vez, é um elemento de comparação, por exemplo, blocos -padrão para calibração de instrumentos de medição, padrão monetário, padrão visual, padronização de para cor ou forma, dentre outros.

Portanto, padronizar significa sempre ser claro, simples e objetivo o suficiente, para que o processo possa ser entendido e seguido por todos aqueles à quem se aplica. Assim, faz-se necessário comunicar a todos os envolvidos os critérios e requisitos estabelecidos pela empresa, – deve ser escrito de forma que atenda ao usuário e que este seja capaz de compreender todos os critérios estabelecidos e eliminar quaisquer dúvidas que este venha a ter.

O objetivo desse conteúdo é apontar a importância da padronização nos processos, visando a melhoria contínua e a satisfação dos stakeholders e o crescimento sustentável do empreendimento.

Em caso de dúvidas, deixe seu comentário abaixo, que a nossa Equipe de Consultoria esclarecerá.

Boa leitura!

Como padronizar na prática e obter os melhores resultados?

Para alguns autores, o documento estabelecido para uniformizar uma prática, a fim de se buscar os melhores resultados possíveis deve ser chamado de padrão, uma vez que a adesão a ele é espontânea e as pessoas o fazem por se convencerem das vantagens advindas desta. Portanto, eles não utilizam a palavra norma para caracterizar tal documento. Para eles, norma tem haver com regras, leis, imposição de algo a ser feito por alguém.

Entretanto, padrões também são estabelecidos pelas organizações para assegurar o cumprimento de requisitos legais e contratuais, que são padrões impostos pelo Estado, pelo cliente ou qualquer órgão competente. Por exemplo, os padrões de emissão de vapores, gases e efluentes líquidos. Mesmo a principal instituição responsável pela padronização em nível nacional, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, não diferencia as terminologias padrão e norma. Para efeito do presente estudo, tal diferenciação também não será considerada, portanto, pode-se entender padrão e norma da mesma forma.

Classificação dos Padrões

Os padrões podem ser classificados de acordo com sua aplicação – especificações de produtos, normas de ensaio, normas de sistemas – ou de acordo com a sua abrangência – procedimentos de uma empresa, normas nacionais, regionais e internacionais.

Padronizar produtos conforme especificações

As especificações de produto são padrões que definem de modo claro todas as características de um produto:

  • Características dimensionais – comprimento, largura, espessura, diâmetro, etc.
  • Características físicas – estado físico (sólido, líquido, gás), densidade, viscosidade, pressão, cor, etc.
  • Características de acabamento – rugosidade, cor, brilho, etc.
  • Composição química.
  • Tratamentos térmicos e superficiais requeridos – têmpera, cromação, fosfatização com manganês, zincagem, etc.
  • Requisitos de desempenho – resistência à tração, compressão, flexão, impacto, desgaste, fadiga, etc.
  • Faixa de trabalho – voltagem, corrente, temperatura, umidade do meio, força, etc.
  • Faixas de tolerâncias para todas as características.
  • Lista de componentes, caso o produto seja um sistema composto de várias peças.

Procedimentos de inspeção e ensaio

Os procedimentos de inspeção e ensaio especificam todos os recursos necessários para a realização de ensaios e inspeções confiáveis e a maneira segundo a qual tais recursos serão usados.

Espera-se que os resultados obtidos num ensaio de um produto específico possam ser repetidos sucessivas vezes, desde que o procedimento seja rigorosamente seguido e o produto não seja mudado. Tais procedimentos especificam:

  • Características a serem medidas ou avaliadas.
  • Instrumentos e dispositivos de medição necessários.
  • Reagentes necessários – no caso de análises químicas.
  • Parâmetros gerais de ensaio – tempo de duração, faixa de temperatura, umidade, força, corrente, voltagem, etc.
  • Tamanhos de amostras.
  • Como medir ou efetuar a análise – com todos os detalhes possíveis.

Instruções operacionais

As instruções operacionais mostram como executar uma tarefa ou como prestar um serviço, elas especificam:

  • Qual a tarefa a ser realizada.
  • A seqüência a ser seguida para a realização da tarefa ou fluxo de produção.
  • O responsável por cada etapa da realização da tarefa.
  • Onde realizar a tarefa.
  • Quais os recursos necessários e disponíveis para a realização da tarefa.
  • Qual a freqüência de realização da tarefa.
  • Quais os equipamentos e ferramentas necessários.
  • Como realizar a tarefa, detalhando cada passo necessário.

Para organizar e orientar a aplicação dos vários tipos de padrões mostrados e para disciplinar atividades que envolvam vários departamentos, níveis hierárquicos e até mesmo várias unidades de um mesmo grupo empresarial, numa mesma organização são usadas as normas ou padrões sistêmicos, que trazem diretrizes e requisitos para a gestão e condução de atividades sistêmicas ou atividades que envolvam vários departamentos ou unidades da organização.

Sendo que sistema é o conjunto formado por equipamentos, materiais, produtos; procedimentos, técnicas e homem, que tem objetivo receber entradas e convertê-las em saídas que atendam às necessidades de alguém. A figura acima ilustra o que vem a ser um sistema e qual a sua interação com o ambiente externo à organização.

Classificação dos padrões quanto à abrangência

Além da classificação quanto à aplicação – sobre produtos, inspeção e ensaios, atividades e sistêmicos – os padrões podem ser classificados quanto à sua abrangência, como pode ser visto na explicação e ilustração a seguir:

  • Padrões departamentais – aplicáveis somente num mesmo departamento de uma empresa.
  • Padrões interdepartamentais – aplicáveis em vários departamentos de uma empresa.
  • Padrões corporativos – aplicáveis em várias unidades de um grupo empresarial – os procedimentos de recursos humanos de grandes grupos empresariais costumam ser corporativos.
  • Padrões setoriais – aplicáveis às várias empresas de um mesmo ramo de atividades – a norma QS 9.000 na indústria automobilística, por exemplo.
  • Padrões nacionais – aplicáveis às empresas que operam em um país específico – normas da ABNT, por exemplo.
  • Padrões regionais – aplicáveis às várias empresas que operam numa região ou bloco econômico específicos – por exemplo, acordos empresariais do Mercosul.
  • Padrões internacionais – são padrões reconhecidos e aplicáveis internacionalmente – as normas ISO.

Os padrões usados por uma empresa devem ser compatíveis com os padrões dos vários níveis expostos acima. De acordo com Falconi “o sistema de padrões de uma empresa é parte integrante do Sistema de Padronização Industrial e deve ser compatível com este. Esta compatibilidade deve ser procurada em todos os sentidos.

Por exemplo: todos os equipamentos devem utilizar o sistema de medidas internacional (métrico); o sistema de energia elétrica da empresa deve ter a freqüência compatível com o sistema nacional; os produtos da empresa, se forem transportados por containers, devem ser embalados em tamanho múltiplo do volume interno do container para o máximo aproveitamento de espaço; o sistema de transporte ferroviário interno da empresa deve possuir a mesma bitola que o sistema ferroviário nacional, etc.”

Equipe da Consultoria VG

Sua cultura organizacional é forte?

Você conhece a cultura organizacional da sua empresa?

A cultura organizacional — que também pode ser chamada cultura empresarial e cultura corporativa — é o conjunto de práticas, valores e diretrizes que ajudam a guiar os comportamentos, crenças e hábitos de todos os colaboradores de uma empresa.

E por que ela é tão importante?

Vamos dar um exemplo simples. Suponhamos que você é um profissional expansivo, extremamente voltado para o modelo de gestão horizontal, que tem ideias arrojadas e gosta de participar ativamente de todos os processos de sua empresa.

Em um belo dia, você recebe uma proposta de trabalho, a qual é imediatamente aceita. Após algum tempo no novo cargo, você descobre que a empresa onde está é totalmente voltada à gestão vertical, adepta a hierarquias rígidas e pouco voltada a inovações e à participação ativa de seus colaboradores.

Sugestão de leitura: “Como incrementar novas Tecnologias na Gestão Empresarial?”

É bem provável que depois de um tempo, você comece a se sentir desmotivado, desanimado… Sua empolgação vai sendo minada gradualmente, até que o relacionamento com a empresa se torna tão desgastado, que a única solução é pedir demissão (ou se resignar com uma dispensa).

Perceba que no caso narrado acima, nenhum dos dois está errado em suas convicções — nem você e nem a empresa. A questão é que vocês vêm de universos diferentes — a empresa é adepta de um modelo de cultura organizacional X e você prefere trabalhar sob o modelo Y.

cultura organizacional

Percebe como a identificação da cultura é organizacional é importante para definir o sucesso de um negócio?

É por isso que, se sua empresa não possui uma cultura organizacional bem definida, é preciso parar e pensar um pouco mais no assunto.

Como identificar e definir a cultura organizacional?

Normalmente, a cultura organizacional de uma empresa nasce de forma espontânea, a partir dos hábitos e rotinas diários que vão se assentando desde o dia de sua fundação.

É algo quase imperceptível, assim como os hábitos pessoais de um indivíduo, que tem seus horários para almoçar, suas manias de limpeza, seu jeito de ser e de se relacionar… Porém, note que isso nem sempre é uma coisa boa.

Se o primeiro gerente da história da empresa for uma pessoa que tem o hábito de gritar com seus colaboradores em meio a rompantes de raiva, é provável que tal comportamento se perpetue e vá se estabelecendo ao longo dos anos, de modo que fique naturalizado.

No longo prazo, isso cria um ambiente pouco saudável, no qual as pessoas estarão sempre se agredindo e a produtividade estará em segundo plano. Se o seu intuito é construir uma cultura organizacional estratégica e positiva, é importante avaliar os hábitos já existentes.

Sendo assim, aprenda a identificar a cultura empresarial do seu negócio

Você deve se fazer as seguintes perguntas:

  • Qual é o objetivo da minha empresa?
  • Como desejo que minha empresa seja vista pelos colaboradores?
  • Como desejo que minha seja vista pelos clientes/mercado?
  • Qual é a missão da minha empresa no mundo?

Se você conseguir responder a todas as perguntas acima de forma objetiva, significa que está no caminho certo. Mas lembre-se:

A cultura organizacional não sobrevive sob diretrizes vagas!

Daniela pedroza

Existe diferença entre “nossa empresa respeita o meio ambiente” e “nossa empresa possui programas claros e bem delineados no que diz respeito à preservação ambiental”.

É muito importante que a cultura organizacional não fique só registrada no papel.

E como reconhecer a diferença entre ação e conceito?

Uma coisa que pode ajudar nessa diferenciação é reconhecer os três níveis da cultura organizacional. São eles:

Artefatos: são aqueles mais concretos, identificáveis à primeira vista. A própria decoração dos escritórios ou o vestuário dos funcionários são exemplos disso.

Valores compartilhados: como o próprio nome diz, são os valores importantes para os indivíduos que fazem parte da organização, e que se tornam relevantes a ponto de definir por que todo mundo ali na empresa faz o que faz.

Em empresas com valores compartilhados fracos, as pessoas tendem a trabalhar apenas para receber o salário no final do mês e não nutrem qualquer apreço por sua função.

Valores pressupostos: são as pressuposições, sentimentos e crenças inconscientes nos quais os colaboradores acreditam. Exemplo: um colaborador que recusa um presente de uma empresa terceirizada não apenas por ser honesto, mas por estar muito ciente da forte cultura antissuborno presente em sua empresa.

Quais os benefícios de se adotar uma cultura bem definida?

Uma cultura forte é uma grande vantagem competitiva, pois influencia na empresa tanto interna quanto externamente.

Sensação de pertencimento: lembra do exemplo que demos acima, do emprego que você aceitou, mas não houve adaptação porque a empresa tinha uma cultura diferente da sua?

É isso. Estar em uma empresa é diferente de se sentir confortável dentro dela. Envolve valor, aceitação, integração. É o famoso “fazer parte”.

Engajamento: se você se sente parte da empresa, você se envolve com mais afinco nos desafios do dia a dia. Entregando assim um trabalho cada vez melhor.

Produtividade: é uma consequência do engajamento. O colaborador feliz, que gosta do ambiente onde está, é um colaborador produtivo.

Recrutamento adequado: voltemos ao exemplo lá de cima. É muito provável que empresa que contratou você sem reconhecer a diferença de perfil organizacional, não esteja muito ciente de sua cultura interna. Caso contrário, jamais teria fechado o acordo. Quanto mais forte e definida a cultura organizacional de uma empresa, maiores as chances de ela evitar a altar rotatividade de funcionários.

Conclusão

A cultura de uma empresa é sua identidade, e por isso representa a forma de pensar, agir e perceber o mundo ao redor, bem como sua imagem diante de colaboradores e clientes. Além disso, também cria um ambiente no qual colaboradores trabalham mais felizes e, com isso, gera melhores produtos e serviços.

Outro ponto importante — e que continuaremos a abordar em novos textos: toda organização que deseja atingir os melhores índices de compliance ou mesmo conquistar os selos ISO, precisa ter sua cultura organizacional muito forte e estruturada.


Daniela Pedroza – CEO VG

Referência:

https://web.archive.org/web/20171122135221/http://vemprabolsa.com.br/2017/11/08/compliance-como-medida-de-sustentabilidade-para-empresas/

https://www.verdeghaia.com.br/por-que-instaurar-uma-politica-antissuborno/

Marco Civil da Internet: norma de regulação

Você sabia que existe uma norma desde 2014 que regula as relações na internet?  Sobre quais pilares ela foi estruturada? E por que foi publicada? No artigo de hoje, falaremos sobre esse assunto. Aproveito para convidá-lo a ser um integrante do VGPlay para assistir a todos os vídeos do Legislação Comentada. São vários vídeos, incluise sobre o Marco Civil da Internet.

Considerando que o Brasil ganhou acesso a rede mundial de computadores no ano de 1990, foi demorado o processo para publicação de norma que rege as relações na internet. A Lei nº 12.965, conhecida também como Marco Civil da Internet, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 24 de abril de 2014.

Entenda o Processo de elaboração desta Lei

Para entender um pouco mais sobre o processo de elaboração desta lei, válido retornar ao ano de 1999, quando foi proposto projeto de lei que tinha o intuito de regular os crimes cometidos na área de informática, suas penalidades, dentre outras providências.

Na época, esse projeto foi muito criticado, pelo fato de que não se preocupava com a regulamentação dos direitos dos usuários da internet, mas sim com a criminalização de condutas em meio digital. No ordenamento jurídico é necessário criar direitos para depois punir, e não ao contrário.

Dessa forma, o projeto foi rejeitado pelo Congresso Nacional e, em 2007, iniciou-se um movimento para criação de legislação com aspectos cíveis sobre a internet. Foi aberta consulta pública, por meio de um site, para que todos pudessem opinar sobre a norma.

Publicação do Marco Civil da Internet

Em 2010, foi publicada a primeira versão do projeto, conhecido como Marco Civil da Internet, que ganhou força e incitou a aprovação de três leis: o marco civil, a LGPD e a atualização da norma sobre direitos autorais. Somente esta última que ainda não foi promulgada a alteração. As duas primeiras foram publicadas, respectivamente, após o escândalo mundial do Snowden e da Cambridge Analytica.

Edward Snowden foi um agente americano que trabalhou em uma agência de inteligência. No ano de 2013, ele fez revelações de espionagem sobre essa instituição.  Ela, comprovadamente, tinha acesso às informações pessoais de diversos civis de todo o mundo e de grandes corporações. Além disso, interceptava também conversas de Chefes de Estado por meio de escutas ilegais. Inclusive, à época, a presidente Dilma Roussef foi espionada.

Após esta denúncia, a Presidente solicitou ao Congresso que acelerasse a publicação do Marco Civil da Internet e, assim, foi feito. O Marco Civil é estruturado sobre os pilares da privacidade, da liberdade de expressão e da neutralidade da rede. Ele estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.

Pilar da Privacidade

O pilar da privacidade determina que devem ser protegidos os dados pessoais dos usuários. O da liberdade de expressão estabelece que não pode existir censura prévia na internet. E, por fim, o da neutralidade estipula que a rede deve ser igual para todos, sem diferença quanto ao tipo de uso.

Explicando melhor o que significada cada um destes pilares, é importante delinear que a privacidade trata, precipuamente, do controle da sua vida privada, e desdobra-se no direito da proteção dos dados dos usuários, quando falamos de fluxos das nossas informações.

A privacidade está ligada diretamente ao direito da autodeterminação que se traduz no fato de que você tem o direito de fazer o que quiser com as suas informações pessoais, você determina se seus dados serão coletados, excluídos ou não. A autodeterminação é a máxima do direito do usuário dentro da internet.

Pilar da Liberdade

Já a liberdade de expressão nas comunicações é considerada condição para o pleno exercício do direito de acesso à internet. Ela não pode significar ofensa à direito de personalidade, sob pena de se configurar ato ilícito. Não é possível não se responsabilizar por tudo que se fala na internet, sob a proteção do direito da liberdade de expressão. Este pilar e direito significa que a sua manifestação de pensamento deverá sempre ser garantida, mas não o exime caso expresse algo que atinja direito alheio.

A liberdade de expressão é ameaçada, muitas vezes, quando uma plataforma, como o Facebook ou o Instagram, retiram algum conteúdo da internet por motivos próprios ou por mera manifestação contrária de outro usuário. No Brasil, o entendimento jurisprudencial, é de que a plataforma é obrigada a retirar conteúdo, mediante ordem judicial. Sendo responsabilizada, somente, caso não o retire após essa solicitação.

A exceção para essa regra ocorre quando há divulgação, sem autorização de seus participantes, de materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo.

Pilar da Neutralidade

Por último, temos o pilar da neutralidade indicando que não pode haver diferenciação e degradação da velocidade para transmissão de informação. Ou seja, o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento, conhecidas no Brasil como a Oi, a Net, a Vivo, por exemplo, tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação.

Sem o pilar da neutralidade, usuários que fazem mais uso da rede, poderiam ser prejudicados ao ter maior dificuldade de aceso aos dados, por este único motivo. Além disso, algumas informações de grandes empresas, poderiam chegar primeiro aos seus destinatários finais, por causa de arranjos comerciais, priorizando, assim, a acessibilidade de uns em prol de outras, por exemplo. Isso poderia causar uma discriminação de informação dentro da internet, favorecendo certos serviços de streaming.

Após essa breve apresentação sobre o histórico do Marco Civil da Internet e a amostra das derivações de seus três pilares e, caso tenham interesse em saber mais sobre o caso da Cambridge Analytica que motivou a publicação da LGPD, acessem o vídeo do legislação comentada desta norma.

Quaisquer outras questões, deixe nos comentários que iremos responder. Até breve!

Julia Lourenço | Compliance | ESG | Gestão de Riscos | Meio Ambiente | Sustentabilidade