janeiro 2020 – SOGI
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Aplicação da Norma ISO 45001 e o conceito de SSO

Entenda melhor o conceito de SSO – ISO 45001 e como ele está relacionado a várias medidas que uma empresa precisa adotar para proteger seus colaboradores de riscos de acidentes, prevenir doenças e riscos ocupacionais.

Norma ISO 45001 e o Conceito SSO

De acordo com dados coletados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que 2,3 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças e acidentes de trabalho. Por isso, dentro das normas internacionais de certificação, foi criada a norma ISO 45001, cujo foco é a gestão de riscos, avaliação de riscos, conscientização dos indivíduos envolvidos, melhoria contínua do sistema de gestão, tudo de maneira preventiva e englobando todo o negócio, incluindo também as partes interessadas que possuem acesso ao local e trabalho, como visitantes, fornecedores e clientes, por exemplo.

Qual o objetivo de uma Gestão com foco em SSO?

De acordo com a ISO 45001, a gestão de risco é a ferramenta principal dentro de um sistema de gestão, agregando valor para qualquer organização, protegendo seus colaboradores, cumprindo os requisitos legais e facilitando o aprimoramento contínuo.

Dessa forma, a ISO 45001 enfatiza o gerenciamento de riscos de sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional (SSO). A “saúde ocupacional” diz respeito aos perigos ergonômicos ao qual o colaborador está exposto. Por sua vez, a “segurança ocupacional” está ligada à ideia de segurança do trabalhador, visando reduzir acidentes aos quais os colaboradores estão sujeitos, garantindo assim a integridade social, física, mental e que estão associados a diversos fatores, como por exemplo higiene, controle e prevenção dos riscos, ambiente, doenças do trabalho, entre outros.

Portanto, o objetivo de uma gestão de SSO é permitir que uma organização forneça locais de trabalho seguros e saudáveis para proteger seus colaboradores de riscos de acidentes e prevenir lesões, doenças e riscos ocupacionais.

Então, vamos conhecer um pouco mais sobre SSO e os riscos a que os trabalhadores estão expostos que você precisa necessariamente estar atento em sua empresa.

Entendendo os riscos ocupacionais

Risco ocupacional é o risco de acidentes ou doenças possíveis a que estão expostos os trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo da ocupação que exercem.

Embora muitos ignorem a sua importância, é preciso salientar que mesmo aquelas atividades que, aparentemente, não apresentam nenhum risco, elas podem sim se tornar um problema, como por exemplo os riscos ergonômicos.

Imagine um colaborador com Lesão por Esforço Repetitivo (ou LER), que pode surgir se não forem tomadas medidas de prevenção de riscos ergonômicos. Quanto um gestor perde por ter esse funcionário afastado, ou o trabalho que ele deixa de realizar de forma satisfatória porque encontra-se lesionado? Sem dúvida a prevenção vai sair muito mais barato. Por isso não se deve ignorar nenhum tipo de risco.

Riscos Ocupacionais e sua classificação

Além dos riscos ergonômicos, existem outros riscos ocupacionais igualmente importantes, classificados de acordo com sua natureza:

  • Físicos: são considerados Grupo 1, de cor verde, e se referem a ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade;
  • Químicos: fazem parte do Grupo 2, da cor vermelha, e são as poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos que possam ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão e podem prejudicar a saúde do trabalhador;
  • Biológicos: é do Grupo 3, de cor marrom e corresponde a vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos;
  • Ergonômicos: já citados aqui, que correspondem ao Grupo 4, de cor amarela, e pode ocorrer através de esforço físico excessivo, levantamento e transporte de peso exagerados, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, trabalho noturno, jornadas de trabalho extensas, monotonia e repetitividade, entre outras situações que se ligam ao estresse físico ou psicológico do trabalhador;
  • De acidentes: são riscos operacionais, do Grupo 5, de cor azul. No próximo item ele será melhor explicado.

Riscos de acidentes: atenção redobrada

Um destaque especial deve ser dado aos riscos de acidentes, porque muitas vezes são fatais ou irreversíveis, tais como a perda de um membro.  Esse risco muitas vezes advém da falta de manutenção dos maquinários ou mesmo o não uso dos Equipamentos de Proteção Individuais, conhecidos como EPIs, que são exatamente os dispositivos e produtos de uso individual utilizado pelo trabalhador com o intuito de protegê-lo dos riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

Para evitar que os trabalhadores estejam expostos a esse tipo de risco ou minimizar sua exposição, é preciso que a organização identifique os riscos e faça a prevenção com ajuda de um profissional especializado em SSO, visto que esses profissionais estão aptos e detém conhecimentos sobre as normas, requisitos e diretrizes.

Os profissionais especializados em SSO são os mais capacitados para auxiliar as organizações e se protegerem e se prevenirem dos riscos a que estão expostas. Por exemplo, a norma regulamentadora NR09 orienta as empresas sobre o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), cujo objetivo é de preservar a integridade física e mental dos colaboradores por meio do reconhecimento e avaliação total do controle dos riscos no local de trabalho.

Por que fazer o PPRA nas organizações?

O PPRA deve ser feito por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, sempre que necessário e ao menos uma vez ao ano para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR 09.

Portanto, a NR09, ao estar diretamente relacionada ao PPRA, estabelece sua obrigatoriedade como, por exemplo, desenvolver um PPRA para cada setor da empresa, de modo que haja melhor controle dos riscos. Além disso, a NR 09 estabelece quais são as etapas importantes do PPRA:

  • Antecipação e reconhecimento dos riscos;
  • Prioridades e metas de avaliação e controle;
  • Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
  • Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
  • Monitoramento da exposição aos riscos; e
  • Registro e divulgação dos dados.

A importância da saúde e segurança ocupacional nas empresas

De tudo o que foi exposto, fica claro que ter como foco a saúde e segurança ocupacional significa redução de acidentes, redução de gastos com processos trabalhistas e multas, melhor produtividade dos colaboradores, diminui índices de afastamento e absenteísmo, promove-se um ambiente de trabalho mais saudável e harmonioso, aumenta a credibilidade da marca no mercado, entre tantos outros benefícios.

Como o conceito de SSO está diretamente ligada à norma ISO 45001, com a implementação de um sistema de gestão baseado nessa norma sua empresa passa a conhecer e gerenciar melhor os seus riscos, estabelecendo controles e definindo objetivos focados na prevenção e alinhados à estratégia da empresa. E quando uma organização coloca as pessoas em primeiro lugar e investe em sua saúde e segurança ocupacional, ela demonstra que ela prioriza a vida, a saúde das pessoas e, principalmente, a sustentabilidade financeira do seu negócio e a credibilidade da empresa. Isso é o que faz toda a diferença.

Se você quer saber mais sobre a norma ISO 45001, o conceito de SSO e o que você precisa para gerenciar seus riscos, entre em contato conosco!


Caso deseje, continue navegando em nosso blog que tem muitos outros artigos que falam sobre os mais diversos assuntos e que podem ajudá-lo com a sua gestão.

Gestão de Risco Jurídico nas organizações

A gestão de riscos é o processo no qual riscos que possam causar danos ao projeto, às pessoas, ao meio ambiente e à imagem da empresa, são identificados e medidos para que sejam elaboradas estratégias para evitá-los, reduzi-los ou mitigá-los.

Quais empresas estão sujeitas ao Risco?

Todas as empresas e todas as atividades estão sujeitas a risco, seja por fatores e influências internas ou externas. Os riscos internos são aqueles que são as consequências da atuação da própria empresa, e os riscos externos referem-se aqueles que não estão sob controle da organização, como a variação cambial, variação das taxas de juros, aumento de impostos, mudanças nas legislações, mudança no mercado que a empresa atua, desenvolvimento de novas tecnologias, questões políticas e econômicas, catástrofes naturais, entre outros.

Para que uma empresa possa crescer de forma sustentável ela precisa necessariamente trabalhar estes riscos através de uma boa gestão de riscos, que permita lidar com as incertezas e com a probabilidade da ocorrência de um dano e suas consequências, avaliando-as para que as melhores decisões possam ser tomadas de forma antecipativa e preventiva, priorizando riscos que são mais prováveis que aconteçam ou os mais graves, considerando os custos também.

Neste caso, podemos denominar esse processo de gestão de risco jurídico, porque a base está na identificação, qualificação, quantificação e monitoramento das ameaças à “saúde legal” da organização. Com os riscos identificados, eles passam a ter relevância para a tomada de decisão, orientando estrategicamente o gestor a prevenir e/ou minimizar seu impacto no negócio.

Como funciona a gestão de risco jurídico?

E é de extrema importância saber identificar os mais diversos cenários que uma organização está passível de ter, de modo que ela possa identificar a quais riscos está exposta para traçar estratégias mais assertivas. Assim, evita-se que assim a empresa se submeta à consequências jurídicas negativas.

Mas como funciona a gestão de risco jurídico para as empresas? Qual a sua importância para um negócio? É exatamente sobre isso que vamos falar nesse artigo.

O que são riscos jurídicos?

O risco jurídico, ou risco legal, é aquele derivado do descumprimento real ou potencial das normas que incidem sobre uma determinada atividade ou conjunto de atividades, com impacto direto no resultado das empresas. Esse descumprimento pode ser total ou parcial, mas deve ser identificado para poder ser evitado ou mitigado.

O risco jurídico decorre por exemplo quando não se protege os ativos da organização, quando os contratos são mal redigidos, quando não há acompanhamento dos requisitos legais e das legislações aplicáveis à atividade ou quando não se considera as normas para garantir a saúde e segurança ocupacional.

Como as empresas podem se compreender seus riscos?

Para auxiliar e orientar quanto aos riscos jurídicos de um negócio, existe a norma ISO 31000:2018, cuja proposta tem mudado a cultura organizacional de muitas empresas, visto que essas organizações têm percebido que o custo benefício de uma mentalidade preventiva é muito mais vantajoso do que uma mentalidade de gestão de conflitos.

Basicamente, a ISO 31000 é a norma internacional para gestão de risco. Suas diretrizes foram atualizadas em 2018, substituindo a versão de 2009, para ajudar ainda mais as organizações em suas análises e avaliações de riscos, podendo ser aplicada à maioria das atividades de negócios, incluindo planejamento, operações de gestão e processos de comunicação. Essa atualização também deu um foco maior no papel de liderança que a alta gerência deve desempenhar para garantir que a gestão de riscos seja totalmente integrada em todos os níveis da organização.

Como realizar uma gestão de riscos jurídicos?

Se um fato é certeza é de que não existe negócio sem risco e todas as atividades de uma organização apresentam riscos. No entanto, eles podem ser evitados ou minimizados através de profissionais competentes e especializados em gestão de risco jurídico e no envolvimento de todas as áreas da empresa e de todos os seus colaboradores.

Para iniciar uma gestão eficiente que minimize os riscos, podemos citar como importantes a elaboração de:

  1. Código de conduta visando o Compliance;
  2. Contratos comerciais que ofereçam segurança jurídica;
  3. Diagnóstico de contencioso, ou seja, de tudo aquilo que possa ser objeto de contestação, disputa ou conflito de interesses;
  4. Criação de Planos de ação para minimizar passivos;
  5. Mapeamento de riscos; e
  6. Metodologia de riscos para ponderação dos valores.

Para que tudo isso ocorra é preciso estar consciente de que vai acontecer avaliação de documentos, verificação in loco da realização de praticamente todos os processos internos, entrevistas com os colaboradores e até mesmo a observação direta da execução das atividades.

Relatórios de Riscos e estratégias para melhoria

Após a análise documental e organizacional, são elaborados relatórios para indicar possibilidades de melhorias bem como as estratégias para atingi-las, de modo que estejam o mais próximo possível em sintonia com a organização e que possam ser utilizadas por todos os envolvidos na empresa.

Além disso, ao realizar uma gestão de riscos jurídicos, é importante ter em mente que ela é um processo contínuo, sujeito a atualizações, e não termina com a identificação inicial dos riscos. Por isso, reforçamos a ideia da necessidade de elaborar um bom plano de ação e de que todos da equipe estejam alinhados a ele para que não haja surpresas nem problemas no meio do caminho.

Por que fazer a Gestão de riscos jurídicos?

São inúmeras as vantagens em realizar uma gestão de riscos jurídicos em uma organização. De acordo com a Verde Ghaia, empresa há mais de 20 anos consolidada no mercado de assessoria e monitoramento de requisitos legais, sendo referência quando o assunto são sistemas de gestão, algumas dessas vantagens são:

  • Estar sempre ciente das possíveis consequências de um eventual não atendimento a cada uma das não conformidades identificadas.
  • Definir todas as ações prioritárias de atendimento.
  • Evitar prejuízos financeiros, operacionais e também da imagem de sua companhia.
  • Definir as prioridades de atendimento, evitando medidas corretivas desnecessárias aos métodos da empresa.
  • Fazer o direcionamento adequado de tratativa dos desvios identificados, o chamado Due Diligence, que apresenta todos os itens da análise de risco jurídico complementado por pareceres e sugestões de adequação para solucionar cada um dos desvios identificados na empresa.
  • Melhorar o desempenho e a resiliência do sistema de gestão.

Portanto, a gestão de riscos jurídicos, orientada pela norma ISO 31000:2018, é essencial para aperfeiçoar as técnicas de gestão e garantir a segurança no local de trabalho em todos os momentos, melhorando a eficiência operacional, a governança e a confiança das partes interessadas, minimizando perdas e estabelecendo uma base sólida para a tomada de decisões e para uma gestão proativa em todas as áreas da empresa.

Fale conosco e implemente uma gestão de riscos eficiente!

SOGI: quais as funcionalidades do Módulo Licenças?

Através de um sistema de qualidade você pode realizar uma gestão ambiental muito mais eficiente. É justamente isso que o Módulo Licenças – SOGI lhe oferece.

O que esperar de um Software de Licenças e Condicionantes?

Manter um bom sistema de gestão – tanto no que diz respeito ao sistema operacional quanto de gestão – é fundamental. E o Módulo Licenças – SOGI pode lhe ajudar nessa missão, pois lhe proporciona ferramentas essenciais para manter um excelente monitoramento de suas licenças ambientais.

Essa é uma licença exigida pelo Poder Público, e que atesta que a sua empresa mantém controle assíduo no que se refere a prevenção, monitoramento, mitigação e compensação de eventuais impactos ambientais ocasionados por suas atividades.

Fazer esse controle manualmente pode ser considerado praticamente impossível. Você precisa estar sempre atento as datas de renovação e os prazos para emissão dos documentos. E pode utilizar do Módulo Licenças – SOGI para lhe ajudar nessa tarefa!

SOGI: como funciona o Módulo Licenças?

Fazer a gestão corretamente de suas licenças e condicionantes pode não parecer tão simples assim. Afinal, são diversos prazos e datas para se atentar, e muitas questão para analisar.

Felizmente o Módulo Licenças – SOGI possui uma série de funcionalidades que são extremamente úteis, e ajudam você a organizar as suas obrigações ambientais. Veja quais são as funcionalidades:

  • Tenha acesso a mais de 110 mil leis;
  • Acompanhe as licenças e condicionantes pertinentes à gestão da sua empresa. Tenha acesso a informações como licenças que estão prestes a vencer, controle quem são seus responsáveis, adicione usuários que receberão as demandas e os observadores do processo, áreas às quais se aplicam, entre outras coisas;
  • Acesse facilmente suas condicionantes e o atendimento de cada uma;
  • Mantenha o histórico de licenças e condicionantes e tenha acesso quando precisar;
  • Controle os prazos de renovação de suas licenças;
  • Defina ações preventivas, corretivas e emergenciais
  • Monitore e gerencie os processos que exigem controle de prazos e documentos e/ou que dependam de algum tipo de autorização ou credenciamento junto aos órgãos;
  • Crie uma lista de documentos inter-relacionados;
  • Receba notificações sobre os prazos e as ações através do seu e-mail, e pelo painel de pendências presente no sistema. No caso do sistema, você mesmo poderá definir a periodicidade dos alertas, garantindo um aviso acerca de renovação de licenças, entregas de relatórios às autoridades ou as condicionais específicas com prazo;
  • Acompanhe cada um dos processos através de relatórios e gráficos gerenciais que apresentam estatísticas respeitando os tipos de licenças, origens, status, temas, áreas, órgãos, entre outros;
  • Verifique informações complementares solicitadas pelos órgãos competentes.

Todas essas funções oferecidas pelo Módulo Licenças – SOGI não somente são extremamente úteis para a sua rotina, como também ajudam no controle financeiro, já que evitam rombos com multas e penalidades.

Por que o SOGI é uma ótima ferramenta de Gestão?

SOGI é o que há de mais moderno e eficiente no mercado atualmente. Ele chegou para oferecer soluções assertivas, garantindo resultados muito mais transparentes e seguros para as empresas!

Manter o controle das validades, renovações e atendimento às condicionantes pode ser algo muito difícil de fazer por conta própria, mas desfrutando do Módulo Licenças – SOGI fica muito mais fácil!

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O que é Auditoria Jurídica?

Você como líder ou gestor não tem como dar conta de tudo na sua empresa. É humanamente impossível conhecer todos os processos, atividades e leis que regem a atividade que sua organização desempenha. É por isso que as grandes organizações contam com vários setores, cada um especializado em uma área, para que assim possam otimizar seu trabalho, desenvolvê-lo da forma mais adequada possível sem deixar escapar nada e podendo gerar resultados muito melhores.

Um desses setores é o departamento jurídico. Ele normalmente não era muito valorizado dentro de uma organização, mas nos últimos anos ele vem se tornando cada dia mais estratégico e importante, relacionando-se com praticamente todas as áreas, desde marketing, comunicação até finanças e vendas.

A relevância da Auditoria Jurídica nas organizações

A sua importância vem do fato de que, ao contrário do que acontecia há alguns anos, de acionar o departamento jurídico apenas quando havia problemas que já estavam acontecendo, hoje, em organizações modernas, ele passa tem um papel muito mais de prevenção. Ou seja, com a ideia de que os maiores problemas jurídicos das empresas podem ser evitados, entra em cena a auditoria jurídica, também chamada de auditoria legal, considerada uma das mais importantes ferramentas de gestão empresarial.

Mas afinal, o que é a Auditoria Jurídica? Como fazê-la e por que fazê-la? É sobre isso que vamos falar nesse artigo, para demonstrar que uma Auditoria Jurídica é algo muito simples e objetivo, mas que traz inúmeras vantagens para uma organização.

O que é Auditoria Jurídica?

Um departamento jurídico é composto de advogados. E são advogados que realizam as auditorias jurídicas, chamados de auditores jurídicos. Essa especialidade jurídica baseia-se nos conhecimentos do direito civil, tributário e trabalhista, além das áreas de gestão e finanças. Daí a importância de contar com um departamento desse tipo em uma organização, ou contratar uma assessoria que forneça esse tipo de serviço a fim de organizar os assuntos internos da empresa, de forma preventiva, para garantir mais segurança e sucesso à organização.

Qual o objetivo de uma Auditoria Jurídica?

As Auditorias Jurídicas têm como função principal disciplinar os procedimentos corporativos das empresas, sendo uma forma de se verificar a realidade e a utilização do ordenamento jurídico da organização para potencializar a governança corporativa, de forma que a empresa desenvolva suas atividades com segurança e com o mínimo de intervenções litigiosas, orientando os responsáveis a agirem sempre em favor da lei.

Como já mencionado, ela é considerada uma das mais importantes ferramentas de gestão empresarial. Por isso deve ser implementada pelas organizações que buscam um diferencial de comprometimento com a qualidade dos ativos e com a segurança dos controles. Por isso, o auditor jurídico tem que atuar visando detectar desvios de conduta, fraudes e corrupção na empresa ou nas partes interessadas que podem vir a prejudicar a organização.

Com a Auditoria Jurídica também se cria mecanismos capazes de conferir maior segurança ao mercado, pois ela reduz os riscos envolvidos nas operações de aquisição, fusão, incorporação, transformação societária, financiamento e joint ventures, por exemplo.

A Auditoria Jurídica também permite olhar a organização de forma mais assertiva, tornando mais difícil que uma alguma questão corporativa se torne vulnerável ou se transforme em um problema sério.

Como é feita uma Auditoria Jurídica?

A Auditoria Jurídica deve ser feita em todas as áreas da empresa, passando pelo administrativo, contábil, financeiro chegando até às áreas operacionais e de Recursos Humanos. Quanto maior o conhecimento de cada um dos setores de uma organização, mais se reduz as chances de sofrer penalizações, multas, ações onerosas ou agir em desacordo com a lei.

Esse tipo de auditoria se inicia com a averiguação dos processos, procedimentos e atribuições, condutas e documentações de todos os setores e departamentos da empresa. Neste processo de revisão completa de modos de trabalho adotados será verificado inclusive se a legislação está sendo cumprida.

Com base nesse levantamento, serão elaborados relatórios e pareceres jurídicos contendo sugestões das melhores estratégias que a empresa deverá adotar para reduzir certos custos e trazer maior segurança jurídica para os negócios empresariais. Se for preciso fazer regularização ou adequação a legislações, estas recomendações também constarão no documento.

Importante destacar que, quando for realizar uma Auditoria Jurídica, é bom sempre ter em mente que “o barato sai caro”. Ou seja, caro não é fazer uma auditoria jurídica, mas sim correr atrás dos prejuízos depois.

Por que fazer uma Auditoria Jurídica?

Já vimos o que é uma Auditoria Jurídica e como ela é feita. E se você ainda não se convenceu da sua importância para uma organização, trago aqui mais alguns motivos para demonstrar a importância desse tipo de auditoria:

  • a Auditoria Jurídica pode ser um passo fundamental para a verificação dos procedimentos e das informações legais de uma empresa;
  • você passa a ter um conhecimento de todos os setores e departamentos da organização, através de levantamento de dados e de sugestões de adequações e melhores estratégias;
  • são avaliadas todas as questões administrativas, éticas, legais e financeiras do negócio;
  • com a Auditoria Jurídica é possível disciplinar os processos corporativos das organizações, a fim de evitar erros, minimizar riscos, evitar custos adicionais e prejuízos;
  • os procedimentos adotados em uma Auditoria Jurídica podem ser adaptados a cada situação, permitindo que seja feito um trabalho personalizado para cada caso de acordo com as necessidades empresariais da organização.

Quais benefícios as empresas podem almejar?

Sem dúvida para quem deseja crescer e se diferenciar no mercado, demonstrando o comprometimento com as questões legais e éticas, necessariamente deve realizar Auditorias Jurídicas em seu negócio.

Elas não vão impedir que uma empresa passe por crises ou que tenha prejuízos, mas elas vão oferecer a oportunidade de regularizar o que estiver irregular e oferecer as melhores estratégias de atuação para o crescimento, evitando grandes problemas e dores de cabeça que poderiam surgir caso não fossem realizadas. Além disso, a Auditoria Jurídica também vai apontar quais os pontos vulneráveis da empresa e onde é possível – e deve-se fazer – correções.

Portanto, a Auditoria Jurídica é quem contribui para o sucesso da organização, adequando-se à realidade empresarial e tornando-se hoje em dia muito mais efetiva, ampliada e pragmática, exatamente por agirem de forma preventiva. Por isso, ao ter como foco a prevenção e a identificação de possíveis falhas ou omissões, a auditoria jurídica representa a possibilidade de corrigir e de melhorar o processo gerencial da empresa, contribuindo para a segurança jurídica, a eficiência da organização e a melhoria da governança corporativa.

Fale conosco e saiba como a Auditoria Jurídica pode beneficiar o seu negócio.

Qualidade e desenvolvimento econômico do negócio

A Infraestrutura da qualidade é o sistema que garante que as expectativas de segurança, confiabilidade e compatibilidade de produtos e serviços sejam cumpridas. Este conceito foi apresentado pela primeira vez na publicação Fast Forward.

A Fast Forward é uma revista eletrônica preparada pela ISO (Organização Internacional para Padronização)  e pela UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) com o objetivo de auxiliar os países em desenvolvimento e os países com economias em transição a otimizar o uso da infraestrutura nacional de padronização como uma alavanca para o desenvolvimento econômico, para a capacidade comercial e em apoio à proteção do consumidor, do meio-ambiente e da estrutura social.

Assim como as certificações internacionais, a infraestrutura da qualidade nasceu para ser um facilitador do comércio e do desenvolvimento econômico. Seus principais componentes são:

  • Metrologia: é a ciência que estuda a medição, e uma de suas finalidades é garantir a qualidade de produtos e serviços por meio de controle através de equipamentos de medição utilizados na indústria. É o que garante, por exemplo, que o pacote de arroz embalado por uma empresa conterá a quantia informada na embalagem.
  • Normalização: é a elaboração, difusão e implementação das Normas Regulamentadoras. Pode interferir tanto para a solução quanto para a prevenção de problemas numa organização. A normalização é um excelente incentivador da economia global, pois determina padrões internacionais de qualidade de produtos e serviços.
  • Avaliação da conformidade: é qualquer atividade com o objetivo de determinar (direta ou indiretamente) que um produto, processo, pessoa ou serviço atende aos requisitos técnicos especificados (entram neste conceito a norma técnica, o regulamento técnico ou outro documento de referência semelhante).

Perceba que os três itens acima são inter-relacionados: a avaliação da conformidade se baseia na normalização, que por sua vez depende do resultado da metrologia.

Infraestrutura da qualidade x desenvolvimento econômico

A infraestrutura da qualidade é diretamente proporcional ao desenvolvimento econômico. E as explicações são muito simples:

  • Quando produtos e serviços atendem às especificações requeridas, obviamente eles são mais bem-recebidos pelo mercado. E isso é algo que vemos no dia a dia. Quem não prefere um produto/serviço de qualidade, não é mesmo?
  • Situações que envolvem saúde, segurança e meio ambiente necessariamente vão exigir a avaliação de conformidade e até mesmo algumas certificações obrigatórias. Quanto mais requisitos cumpridos nestes quesitos, melhor para os consumidores, para a economia e para a sociedade.
  • Já parou para pensar que serviços de infraestrutura pública tais como fornecimento de energia elétrica, telecomunicações ou sistemas de transportes necessitam da infraestrutura da qualidade? No Brasil, por exemplo, não é incomum que uma cidade dependa de uma única empresa fornecedora de água ou gás. Se não houver algum tipo de controle, o consumidor sai perdendo. É por isso, por exemplo, que a Anatel impõe uma série de requisitos para permitir a concessão a empresas de telefonia.
  • A infraestrutura da qualidade é uma ferramenta de proteção ao consumidor final (ou seja, você) porque inibe o controle de práticas comerciais desleais. O resultado pode ser visto em todos aqueles testes em defesa do consumidor que vemos no cotidiano (qualidade dos azeites vendidos nos mercados, quantidade de água contida nos frangos congelados etc).

Qualidade e desenvolvimento do negócio

  • Por incrível que pareça, a  infraestrutura da qualidade também serve para demonstrar credibilidade em sistemas forenses e judiciais. Basta pensarmos que toda perícia criminal, por exemplo, segue uma série de padrões e referências que, se desrespeitados, podem modificar negativamente os rumos de uma investigação.
  • A infraestrutura da qualidade também garante a compatibilidade e a interoperabilidade dos componentes em produtos e sistemas. Trocando em miúdos, é o que te faz ser capaz de abrir a mesma foto no celular, no computador e na SmarTV, ou ler um arquivo do Word em vários sistemas operacionais. Mas não se engane: este conceito é muito mais amplo e pode afetar até mesmo nosso sistema de saúde.
  • Outra questão referente à IQ é o auxílio na quarentena de mercadorias e produtos nocivos que possam prejudicar uma economia. Se um viajante entra em território brasileiro com sementes de uma planta da Malásia, ele terá o material retido e analisado sob uma série de controles rígidos e padronizados. Isso evita, por exemplo, que uma possível praga antes inexistente no país se alastre e desequilibre nosso ecossistema.
  • E, lógico, sem dúvidas a aplicação da IQ é muito benéfica para o comércio internacional, pois reduz as barreiras técnicas ao demonstrar a conformidade junto às normas internacionais, regulamentos técnicos e especificações comerciais.

A maioria das sociedades reconhece plenamente os benefícios da infraestrutura da qualidade, e a criação de órgãos apropriados para apoiar esse sistema é uma prova disso (nós temos vários: o INMetro, a Proteste, a Agência Nacional do Petróleo, a Anatel etc).

Se não tivéssemos a infraestrutura da qualidade, toda a indústria e o comércio tal como conhecemos seriam praticamente inviáveis, visto que são exatamente esses padrões que determinam a qualidade de nossas relações de consumo, de nossa segurança alimentar/sanitária e a e sustentabilidade ambiental.

Avaliação não conformidade: revisão dos levantamentos

Não conformidade: é quando determinado produto ou processo se revela insatisfatório em relação a um requisito da Norma sob a qual ele foi avaliado.

Quando realizamos uma auditoria interna em nossa organização, não é incomum que sejam encontradas algumas não conformidades.

E o que fazer quando isso acontece?

Em primeiro lugar, o gestor jamais deve trabalhar sob a ótica de “apontar culpados” de maneira acusatória. A auditoria interna serve exatamente para preparar o terreno para as avaliações da auditoria externa. E é nesse momento que as ações devem ser tomadas.

A medida inicial é a abertura de um relatório de não conformidade, com análise de causa-raiz do problema e as devidas ações para evitar nova ocorrência. Se você tem dúvidas de como realizar tal classificação, saiba que uma não conformidade pode se apresentar em diversos níveis. A definição da urgência de cada uma será determinada de acordo com o contexto e a necessidade da empresa.

  • Origem externa ou interna:  como o próprio nome já diz, uma não conformidade é relacionada a normas externas (como a ISO) ou tem sua origem em produtos/serviços de fornecedores. Já a interna vem de normas ou processos internos da organização. Quando o problema envolve fornecedores, estes devem ser informados imediatamente.
  • Maior ou menor intensidade: esta classificação define as prioridades de correção das não conformidades. Uma não conformidade menor pode ser uma falha pontual, daquelas que não afetam o cliente ou que causam apenas desperdícios sutis. Já a não conformidade maior está relacionada a problemas graves, que afetam o cliente ou exigem retrabalho, e obviamente têm prioridade no tratamento. Um adendo importantíssimo: o acúmulo ou reincidência de não conformidades menores pode ser considerado uma não conformidade maior.
  • Real e potencial: a não conformidade potencial é aquela que ainda não se concretizou, ou seja, que ainda pode ser prevenida. Já a não conformidade real é aquela vigente, cujas consequências podem ser sentidas e observadas. A não conformidade potencial está ligada às ações preventivas e a não conformidade real, às ações corretivas.
  • Requisito: também é possível classificar as não conformidades de acordo com o requisito que deixou de ser atendido. Pode ser relacionado à qualidade do produto, a uma queixa de cliente, ao não cumprimento de uma Norma ou de um requisito legal etc.

Conhecer a origem da não conformidade

Conhecer a orgiem é essencial para saber como abordá-la e para definir se ela precisa ser tratada a partir da causa-raiz; e avaliar seu nível de gravidade ajuda na hora de definir prioridades (“O que deve ser resolvido primeiro?”).

Consultores e auditores experientes já estão acostumados a se deparar com uma listagem comum de não conformidades atendidas. Ao conhecê-la, você fica ciente de problemas que podem ser evitados em sua organização. Veja abaixo:

  • Lista mestra de registros/documentos em desacordo com os documentos distribuídos em campo, ou seja, aqueles distribuídos aos setores e gestores de apoio. Um problema muito comum nesse aspecto é a documentação de colaboradores em desacordo com o estabelecido na descrição de seus respectivos cargos.
  • Materiais controlados armazenados inadequadamente ou sem a devida identificação.
  • Colaboradores atuando sem os devidos treinamentos.
  • Controles e processos obsoletos ou desatualizados.
  • Correções e manutenções de última hora. O auditor sempre observa a data dos procedimentos. Quando há muitos deles realizados em datas próximas à auditoria, fica nítido que a organização não está cumprindo processos, e sim tentando resolver tudo a toque de caixa para não ser punida.
  • Falhas nos controles tecnológicos e na rastreabilidade de elementos estruturais.
  • Falha no controle e descarte de resíduos.

Um bom jeito de controlar as não conformidades (desde a descoberta à mitigação e acompanhamento) é a ferramenta PDCA (Planejar-Fazer-Verificar-Agir), sobre a qual já falamos aqui.

Identificação da Não Conformidade

Depois que a não conformidade for devidamente identificada, tratada e aprovada, a empresa pode emitir uma declaração de conformidade para atestar que aquele produto ou processo está em acordo com a Norma relacionada. A declaração pode ser em papel ou mídia fotográfica/digital, o que for mais adequado ao caso em questão.

É muito importante abordar todas as não conformidades identificadas, mesmo que algumas não necessitem de tratamento imediato. Isso evita uma bola de neve de eventos equivocados que podem se tornar altamente problemáticos no futuro.


Conheça sobre o SOGI -TNC (Tratamento de Não Conformidades).

Se preferir, Agende uma apresentação e transforme sua gestão!


Sugestão de leitura:

Falhas comuns no Tratamento de Não Conformidades

Processo de Tratamento de Não Conformidades

Redação de Não Conformidade: simplese objetiva

Dicas para controlar as Licenças e Condicionantes

Saiba como controlar as licenças e condicionantes e por que elas devem ser mantidas sob total controle, evitando assim, penalidades financeiras e embargos.

Automatize seu Controle de Licenças

Manter uma empresa em pleno funcionamento é um grande trabalho. E dentre as obrigações mais importantes, está o fato de que você deve se atentar aos prazos de licenças e condicionantes, e precisa se atentar às datas de renovação.

Fazer isso por conta própria, sem o auxílio de um software de qualidade, por exemplo, pode ser um tanto trabalhoso – e arriscado. Afinal, as chances de perder as datas anotadas em sua agenda são grandes!

Mas, isso não deve ser motivo para negligenciar as licenças e condicionantes essenciais para a sua empresa. Esse é um assunto de suma importância, e fundamental para que a sua empresa atue dentro das normas!

Dicas de como controlar as Licenças e Condicionantes

Para manter as licenças e condicionantes sempre organizados você deve seguir algumas dicas básicas, simples. São sugestões de cuidados e organização que você pode usar para conseguir manter isso sempre em ordem.

1.Organize os seus documentos de licenciamento ambiental:

Manter toda a documentação organizada talvez seja uma das coisas mais importantes. Assim você diminui potencialmente os riscos de perder prazos, e com isso, consequentemente, diminui as chances de levar multas ou receber qualquer tipo de penalidade.

Licenças, protocolos, relatórios e qualquer outro tipo de documento referente à gestão ambiental de sua empresa devem ser arquivados de maneira adequada e organizada, e o acesso aos dados deve ser fácil.

2. Tenha sempre um check-list da sua licença:

Manter um check-list talvez seja a forma mais adequada para conseguir acompanhar as datas de atualização e os prazos limites referentes às licenças e condicionantes. Também é uma forma de averiguar de maneira mais eficiente quais são os pontos falhos de sua gestão ambiental, e promover melhorias naquilo que precisa.

3. Histórico de condicionantes:

As suas licenças e condicionantes devem possuir um histórico organizado. Assim, mesmo diante a ausência de um funcionário que seja responsável por isso você terá acesso rápido aos dados que precisar.

É importante manter registros a respeito de entregas, documentos que estão sob avaliação, prazos e qualquer outra informação que seja essencial para manter o controle e organização.

O que acontecerá se eu não tiver licenças e condicionantes sob controle?

Negligenciar as licenças e condicionantes pode lhe trazer prejuízos financeiros, e também levar a cassação de sua licença, impedindo assim as atividades de sua empresa.

O cumprimento de cada uma das condicionantes deve ser avaliado com regularidade, especialmente no que diz respeito ao seu prazo e seu status no momento. Somente assim é possível ter uma visão geral do processo e compreender em quais pontos a empresa pode estar falhando nos requisitos ambientais.

Esse processo também permite a prevenção da perda de licenças devido ao não cumprimento de alguma condicionante. Por isso, esse é um assunto que deve ser tratado com seriedade, e considerado prioridade dentro do ambiente corporativo. Cuide de suas licenças e condicionantes, e atue dentro da lei!