junho 2020 – SOGI
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A inteligência artificial substituirá o ser humano?

Já parou para pensar que algumas profissões simplesmente não existem mais? Telefonista, datilógrafo, telegrafista, vendedor de enciclopédias, lanterninha de cinema.

Cientes de como o tempo — e a tecnologia — extinguiram algumas funções outrora essenciais, é inevitável que nos perguntemos: quais profissões virão a ser limadas da sociedade num futuro próximo? Será que o excesso de tecnologia vai deixar o próprio ser humano obsoleto? A inteligência artificial será capaz de substituir uma pessoa em sua totalidade?

De acordo com um relatório do Information Services Group (ISG), empresa norte-americana de consultoria e pesquisa em tecnologia, a automação robótica dos processos (RPA) tem permitido que empresas executem processos de negócios de 5 a 10 vezes mais rápido, e usando 37% menos recursos, em média. Nesse ritmo, estima-se que até 2050 cerca de 80% das atividades realizadas por seres humanos serão automatizadas.

Sugestão de leitura: Como incrementar novas tecnologias na Gestão Empresarial?

Vamos ficar sem emprego?

Devemos nos lembrar de que esse questionamento homem versus máquina não é de hoje, afinal a grande Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra no século XVIII também trouxe uma série de dilemas semelhantes. No entanto, também é importante frisar que a tecnologia na maioria das vezes extingue alguns aparatos, mas também cria novos, estes quais geralmente continuam dependendo da operação humana.

Quer ver alguns exemplos?

A máquina de datilografar foi substituída pelo computador. As carruagens saíram de cena (pelo menos como meio de transporte principal em áreas urbanas), mas deram lugar aos automóveis (e note que as carroças continuam a existir!). As locadoras de vídeo foram substituídas pelo serviço de streaming. Os smartphones criaram todo um novo mercado; veja o caso dos influenciadores digitais, que têm se mostrado verdadeiras minas de ouro.  De acordo com a Izea, empresa de marketing digital, em 2019 um atleta poderia receber até US$3 milhões por um único post patrocinado em suas redes sociais.  

Nesse cenário, o que devemos ter em mente é que toda inserção tecnológica vai representar um momento de ruptura na sociedade; no entanto, em vez de repelir tais mudanças, devemos abraçá-las. Até porque, na prática, sabemos que a Inteligência Artificial ainda não é perfeitamente capaz de reproduzir exatamente aquele diferencial que torna o humano puramente humano.

Basta pensar nas diferenças que ocorrem quando ligamos para o serviço de atendimento ao consumidor de determinada marca e somos atendidos por robôs, e quando somos atendidos por pessoas.

Sugestão de Leitura: Sustentabilidade e Tecnologia: Como alcançar melhorias para a sua gestão?

Robôs e a Linguagem Humana

Embora os robôs sejam capazes de compreender a linguagem humana e de correlacionar informações, o atendimento humano continua sendo mais completo e mais certeiro. Um funcionário de call center, por exemplo, tem o computador como ferramenta facilitadora (na hora de encontrar e registrar informações, gravar dados, consultar históricos etc), mas ele — a pessoa — continua sendo indispensável, pois ainda realiza um atendimento melhor do que uma gravação.

Sendo assim, não nos enganemos: se por um lado robôs agilizam a produção e melhoram processos, por outro, os seres humanos continuam sendo essenciais para monitorar, interpretar e gerenciar dados. As máquinas tiram um posto de trabalho, porém criam muitos outros. É bem provável que as funções mais promissoras do futuro sejam aquelas ligadas ao gerenciamento e análise de dados: estatístico, gestor de qualidade, gestor de conteúdo, engenheiro de processos e tudo o mais que possa ser ligado a estratégia e gestão da informação.

E tem um outro fator: como humanos, somos seres de necessidades constantes. O filósofo Arthur Schopenhauer dizia que a vontade é a força motriz da existência humana. Sendo assim, ainda que haja a ruptura pós boom tecnológico, novas necessidades sempre serão criadas. Faz parte da nossa natureza.

Sugestão de leitura: Mundo Virtual: novas formas de se fazer negócios

O avanço tecnológico é inevitável

Sejamos realistas: o processo de mudança rumo a um mundo cada vez mais tecnológico é inevitável. E isso não é ruim. A melhor forma de se adaptar é questionando: como posso evoluir e me adequar a esse novo futuro? Quais competências devo desenvolver? Que tipo de abertura posso criar no mercado? Como aliar essas novas tendências ao que gosto de fazer?

A partir de agora estaremos sempre diante de um novo e imenso campo a ser explorado.

E respondendo ao título deste texto de forma muito objetiva: muito provavelmente jamais seremos totalmente substituídos por máquinas. Elas vão facilitar muito nosso trabalho, porém, só sobreviverá aquele que estiver disposto a acolher a inovação e fazer dela um fiel aliado.

E você, concorda? Deixe seus comentários abaixo!

Home office: como ter uma gestão descentralizada

De acordo com o IBGE, em 2018 quase 4 milhões de brasileiros já haviam aderido ao modelo home office, o maior número registrado até hoje no país[FL1]. E após a pandemia provocada pelo vírus COVID-19 esse número tem aumentado ainda mais, e tudo indica que será uma nova modalidade de trabalho no período Pós Covid.

Por que ter uma Gestão descentralizada é importante?

Uma das maiores características do home office é ser um modelo de trabalho descentralizado. Sua essência defende que a responsabilidade de gerenciamento de pessoas, dentro de uma organização, não é apenas dos líderes, mas também dos próprios colaboradores.

É nesse processo que auto gestão do home office se destaca. Isso significa que os próprios Colaboradores devem se responsabilizar pela organização de seu tempo e de metas estabelecidas pelo Líder, bem como administração de seu tempo. A responsabilidade de” trabalhar em casa” é enorma, pois exige auto liderança e é preciso estar preparado.

Descentralização das Equipes

A descentralização de equipes através do trabalho remoto é uma tendência que tem ganhado cada vez mais força — e o isolamento social causado pela pandemia do Covid-19, só fez intensificar esse movimento.

Entretanto, muitos gestores ainda torcem o nariz para o formato de trabalho remoto, pois temem perder o controle ou mesmo o senso de autoridade, por vezes necessário, para se fazer uma empresa andar. Porém, é um medo infundado, pois mesmo na gestão descentralizada, os líderes de equipe mantêm papel fundamental. Afinal, eles devem permanecer ativos junto aos membros de sua equipe, tornando-se essenciais na hora de direcionar os rumos dos projetos desenvolvidos pela sua equipe.

Na verdade, o gestor deve enxergar que a postura ativa (e proativa) dos colaboradores vem para facilitar o trabalho de forma geral, de modo que os objetivos da empresa acabam sendo cumpridos com maestria. E quando ocorre de ambos, colaborador e líder, assumirem suas responsabilidade mais fácil é a organização do fluxo do trabalho.

Vantagens da Gestão Descentralizada

Quando bem implementado, o modelo de trabalho descentralizado é repleto de vantagens — e pode abrir caminhos para novos negócios que tornarão a empresa um diferencial no mercado. Os maiores ativos do momento, como a Netflix e o Uber, nasceram exatamente desse modelo descentralizado.

O quadro abaixo mostra o que é importante em cada tipo de gestão:

Gestão centralizada Gestão descentralizada
Cumprimento de carga horária Tarefa entregue no prazo acordado
Adesão aos padrões da empresa Valorização da cultura da empresa
Avaliação anual Feedback constante
Gerenciamento de sistemas Gerenciamento de pessoas

Como podem ver, a gestão descentralizada valoriza resultado e pessoas. Além disso, ela trás outras vantagens.

Diversidade de perfis

Como o home office foca nas tarefas a serem entregues, e não no modo como as pessoas trabalham, é possível contratar uma equipe mais diversificada, inclusive no que diz respeito a questões de acessibilidade, pois ainda existem profissionais com algum tipo de limitação que lhes conferiria dificuldades de ingressar num modelo de trabalho tradicional.

Economia

Devido a descentralização, é possível criar um modelo de trabalho mais econômico, pois a empresa não precisa mais reservar um espaço físico para acomodar seus funcionários. Além disso, a possibilidade de se “trabalhar de qualquer lugar” pode elevar os níveis de produtividade daqueles que desejam um modelo mais flexível. E numa empresa, mais produtividade significa mais lucro.

Sustentabilidade

Energia elétrica, água, papel, copos descartáveis… Todo escritório exige uma estrutura mínima para se trabalhar. Se cada funcionário trabalha de casa, temos menos desperdício. Além disso, sem a necessidade de deslocamento, reduz-se o tráfego nas cidades e, consequentemente, a emissão de poluentes no ar.

Flexibilidade

Cada vez mais, o tempo se torna uma de nossas moedas mais valiosas. Os profissionais que atuam em regime de home office podem ter mais qualidade de vida, pois todo o tempo perdido no deslocamento para o escritório pode ser utilizado para se exercitar, descansar, interagir com a família, fazer cursos etc. Vale até um cochilo de vinte minutos depois do almoço para recarregar as energias.

Atenção ao Modelo de descentralização

  • A gestão descentralizada não é caracterizada pela mera distribuição de tarefas, mas principalmente pela distribuição de informações e pelo compartilhamento das tomadas de decisão.
  • A gestão descentralizada não é sinônimo de desorganização. Pelo contrário. Quanto mais organizados os processos, mais chance de sucesso no modelo descentralizado.

A gestão descentralizada de pessoas pode ser muito benéfica. Mas, é primordial que gestores reconheçam seu papel estratégico e preparem a equipe para atuar com autonomia a responsabilidade.

Hoje, sai na frente a empresa que estiver pronta para descentralizar e delegar a tomada de decisão. Desse modo, o trabalho acaba sendo executado com mais qualidade, a diretoria fica livre para abordar assuntos mais estratégicos, os processos se tornam mais transparentes, as equipes ficam mais engajadas e todo mundo — pessoas e empresa — crescem juntos!

E você, concorda que a gestão descentralizada se tornará cada vez mais benéfica, trazendo mais qualidade de vida para os colaboradores? Deixe seu comentário abaixo!


 [-FL1]Fonte: https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2019/12/18/home-office-bateu-recorde-no-brasil-em-2018-diz-ibge.ghtml

Desburocratização da Legislação Ambiental no Brasil

A importância das questões relacionados ao meio ambiente tem sido premente em toda a sociedade mundial, sendo que cada vez mais crescem as exigências e demandas em torno de iniciativas, práticas, métodos e processos em prol da manutenção da estabilidade do ecossistema onde vivemos.

Burocratização da legislação ambiental no Brasil*

A legislação ambiental brasileira frequentemente é apontada como uma das mais avançadas do mundo; no entanto, em paralelo, também existe uma corrente que questiona o excesso da burocracia que a envolve, visto que são crônicos os problemas de efetividade. Com isso, os resultados concretos em termos de melhoria da qualidade dos parâmetros relacionados ao meio ambiente costumam ser excessivamente demorados, pouco significativos ou incompatíveis com o ritmo de agravamento dos problemas ambientais.

Se por um lado é importante que haja uma regulamentação rígida e uma legislação ambiental abrangente a fim de evitar danos que afetam nossa sociedade como um todo, também há a necessidade de questionar os exageros.

Neste artigo, visamos refletir sobre o excesso de burocracia na legislação ambiental no Brasil, principalmente porque neste momento o Congresso se debruça sobre uma ampla discussão interna para revisão da chamada Lei Geral de Licenciamento Ambiental, cujo texto normativo seria capaz de aplacar as grandes dificuldades relacionadas aos procedimentos licenciatórios referentes às atividades exploradoras de recursos ambientais.

Ela prevê uma ampla revisão de todas as normas, com o objetivo de atualizar, simplificar e consolidar os atos legais, eliminando diretivas obsoletas, reduzindo a complexidade dos processos, fortalecendo a segurança jurídica e, como consequência direta e mais importante, reduzindo o Custo Brasil

As leis em números: cumprimento das Legislações

Em levantamento realizado ao longo de seus mais de vinte anos de atuação, a Verde Ghaia concluiu que atualmente dispomos de cerca de 64.212[1] atos normativos e regramentos técnicos ambientais vigentes no Brasil.

Veja abaixo uma estratificação por origem e tipologia – dados extraídos do Sistema Online de Gestão Integrada |SOGI:

  • Por origem do ato normativo:
Federais 11.583
Estaduais 22.901
Municipais 28.600
NBRs 1.128
Total: 64.212
  • Por tipos normativos:
Leis 27.667
Decretos 9.619
Instruções normativas 2.955
Portarias 9.040
Deliberações 1.550
Decretos-Lei (ainda vigentes) 77  
Resoluções 7.614
NBRs 1.172
Normas IBAMA 968

Um estudo da Confederação Nacional da Industria (CNI), apresentado em novembro de 2019, mostrou que 95,4% dos empresários industriais entendem que o licenciamento ambiental (onde se concentra grande parte das obrigações legais) é uma ferramenta importante para preservação do meio ambiente. No entanto, para 55,2% deles, o modelo atual de legislação não é eficiente.

A eficiência se perde devido ao excesso de burocracia

A justificativa nós já conhecemos: a eficiência se perde devido ao excesso de burocracia. Dentre os pontos destacados estão a demora na análise e na resposta dos órgãos envolvidos e os altos custos acarretados na contratação de empresas de consultoria para elaboração dos estudos ambientais. Ainda de acordo com os ouvidos pela CNI, não há clareza nas informações oficiais e a legislação é de difícil compreensão, além de estar atrelada à já citada insegurança jurídica.

Sem dúvida, o excesso de leis, suas constantes mudanças, e a pluralidade de requisitos legais que tratam o mesmo assunto de forma diversa é um grande dificultador. Isto se dá também porque, em linhas gerais, a regulamentação da política ambiental brasileira segue uma orientação preponderantemente voltada aos instrumentos de comando e controle, baseada na regulação direta das atividades econômicas utilizadoras de recursos ambientais. E os fatores dessa equação são muitos: complexidade, interesses múltiplos e divergentes, além de iniciativas intermináveis e muitas vezes conflitantes.

Sendo assim, nesse contexto, como formular e implementar políticas públicas e realizar uma boa gestão socioambiental com tantos interesses contrapostos e com o amparo em mais de 60 mil exigências legais?

Verde Ghaia: empenhada no cumprimento das Legislações

Nós da Verde Ghaia compreendemos que as legislações precisam se complementar com boas práticas de gestão, sejam elas ambientais, financeiras, de riscos, de saúde e segurança, de regras de compliance, de normas ISO, de processos, de performance, conhecimento, capacitação, responsabilidade socioambiental etc.

E as legislações restritivas devem ser acompanhadas de legislações, planos e programas com políticas de agregação, integridade, oportunidades, benefícios e estímulos.

A aplicação eficaz dos instrumentos legais ambientais pressupõe ainda plena estruturação e capacitação dos órgão públicos vinculados ao tema, bem como empresas conscientes, com boas práticas e comprometimento com o desenvolvimento responsável. Em suma: a Lei Geral do Licenciamento Ambiental é bem-vinda e necessária, mas não funcionará sem a plena colaboração do empresariado e nem tampouco será o remédio para todos os males.


* Texto baseado no original “Legislação ambiental no brasil: panaceia ou equação impossível? Algumas reflexões”, da autoria de Deivison Pedrosa (CEO da Verde Ghaia), Enio Fonseca (Superintendente do IBAMA no Estado de Minas Gerais) e Ricardo Carneiro (Sócio-diretor do Escritório Ricardo Carneiro Advogados Associados).


[1] Dado extraído do Sistema Sogi-Verde Ghaia em novembro de 2019

Por que monitorar seus Indicadores?

Os indicadores de desempenho, conhecidos também como KPI (Key Performance Indicators), são métricas que quantificam o desempenho de processos numa empresa e que podem ser de grande utilidade quando alinhados aos objetivos organizacionais.

Eles podem ser adotados em basicamente qualquer setor, mas obviamente devem estar sempre inseridos no contexto do negócio para propiciar crescimento saudável e sustentável.

É exatamente sobre isso que iremos abordar! Continue com a gente e boa leitura!

Indicadores: Requisitos importantes para Gestão

Os indicadores atendem à três importantes requisitos dos processos, responsáveis por redirecionar, melhorar, mudar ou mesmo transformar o negócio. São eles: mensuráveis; previsíveis; comparáveis.

Esses indicadores fazem parte da metodologia SMART, cujo contexto foi abordado anteriormente. Portanto, é importante estabelecer critérios que serão transformados em números, para assim, avaliar o que deve ser feito.

Basicamente, existem ainda quatro tipos de indicadores principais que costumam servir de diretriz ao Gestor.

Indicadores de desempenho de produtividade

Referem-se ao uso de recursos da empresa em relação aos resultados produzidos em determinado período. Indicadores de desempenho de produtividade devem ser acompanhados por indicadores de desempenho de qualidade, afinal não adianta produzir muito de um produto se ele estiver com qualidade abaixo da esperada ou não estiver atendendo as necessidades do cliente.

Indicadores de desempenho de qualidade

Detectam rapidamente as não-conformidades ou desvios no processo. Os dados sólidos são obtidos através da razão entre produção total e produção com desvios. Além disso, deve existir um trabalho paralelo para mensurar a satisfação do cliente final.

Indicadores de desempenho de capacidade

Ttodo processo tem um limite máximo de desempenho num determinado período. Ou seja: se eu fabrico garrafas pet, existe uma quantidade limite de garrafas que consigo produzir por hora. Este indicador determina a quantidade máxima de entregas do produto que você é capaz de realizar num determinado período. Ótimo para informar sua capacidade de produção ao cliente ou mensurar a produção no longo prazo.

Indicadores de desempenho estratégico

É um indicador que foca nos objetivos de maneira mais abrangente, ou seja, ele mostra o quanto a empresa está se aproximando de sua Visão, ou seja, do lugar onde deseja chegar. É um indicador diretamente relacionado aos fatores críticos de sucesso de sua organização.

Mas o gestor também pode se basear em muitos outros indicadores para realizar seu planejamento, e as possibilidades são infinitas: indicadores de acidentes por período, indicadores de turnover (a famosa rotatividade na empresa), indicadores de lucratividade, indicadores de conversão de leads em clientes, indicadores de desempenho ambiental etc. Tudo depende da sua necessidade.

O fato principal é que indicadores são essenciais para a gestão, pois somente eles podem apresentar dados sólidos, determinar padrões e permitir um planejamento de longo prazo.

SOGI: ótima oportunidade de se fazer uma gestão integrada com Indicadores.

Razões para adotar Indicadores na sua empresa

– Resolver problemas ou buscar por oportunidades;

– Analisar padrões ao longo do tempo (de produção, de processos,)

– Realizar ajustes, auxiliando assim, a empresa a se manter no rumo certo;

– Medir progressos;

– Monitorar a saúde geral da empresa;

Fazer uso de Indicadores é uma ótima oportunidade de se fazer uma gestão integrada.

Por que usar Indicadores na sua Gestão?

O Módulo Indicadores poderá ser utilizado por todas as empresas para monitoramento de seu desempenho em diversas áreas/setores. Além disso, ele é totalmente integrado aos outros módulos do SOGI, isto significa que é possível, compilar todas as informações de sua empresa e gerar relatórios muito mais específicos.

Com o Módulo Indicadores, sua empresa poderá centralizar e compilar todos os dados necessários para montar indicadores em um só lugar, gerando relatórios e gráficos instantâneos, os quais podem ser apresentados diretamente no sistema durante uma reunião, por exemplo.

Além disso, há muitas outras vantagens, como:

– Criação imediata de gráficos, principalmente para uso em apresentações.

– Visual atrativo e de fácil compreensão de crescimento.

– Possibilidade de visualizar o funcionamento da estratégia.

Os indicadores sem dúvida são os melhores norteadores do desempenho de uma empresa. Através da análise de resultados, é possível medir se sua organização está mesmo no caminho certo. A

s informações oriundas de indicadores são fundamentais para guiar projetos, ajudar no planejamento, permitir análise de riscos e vislumbrar o futuro de sua produção.

Se você ainda não realiza a avaliação de métricas das atividades de sua organização de maneira precisa, já é hora de começar.

Contate a Verde Ghaia e conheça mais sobre o novo módulo do SOGI.

Fale Conosco!

Retrospectiva Prêmio Compliance Brasil

Em 2013, a Verde Ghaia realizou a 1° Prêmio Compliance Brasil, uma iniciativa para reconhecer as boas práticas e o Controle Legal adotados pelas empresas em todo o Brasil.

A ideia surgiu quando Deivison Pedroza, CEO da Verde Ghaia, constatou que muitas das empresas brasileiras não conseguiam estar em dia com todos os requisitos legais aplicáveis aos seus negócios, devido à imensidão de normas e leis existentes em nosso país.

A premiação nasceu desde então, com o único objetivo de estimular e reconhecer às companhias, que de fato, têm se esforçado para alcançar a excelência em sua Gestão Legal. Além disso, a Verde Ghaia visa, também como incentivo direto ao acolhimento de práticas sustentáveis, principalmente quando uma empresa está em compliance. Isso significa que essa empresa passa por constantes monitoramentos, auditorias e fiscalizações, os quais numa cadeia de processos acabam por garantir equilíbrio ambiental.

Receptividade: As Organizações do 1° Prêmio Compliance

A edição de estreia do prêmio foi marcada pela diversidade comercial dos premiados, organizações como Coca-Cola Andina (Rio de Janeiro/RJ), Instituto Biocor (Belo Horizonte/MG), Anglogold Ashanti Mineração (Nova Lima/MG) e Kanjiko (Salto/SP).

O Prêmio Compliance Brasil foi tão bem recebido, que deu origem a uma segunda edição, em 2014, a qual agraciou empresas como Renault (São José Dos Pinhais/PR), Gerdau (Maracanaú/CE) e Leão Alimentos e Bebidas (Linhares/ES).

Em 2017, o Prêmio Compliance Brasil apresentou sua terceira edição. Foram mais de duas mil empresas participantes e muitas novidades: apoio da ABNT e parceira com a HSM Educação Executiva (plataforma online especializada na hospedagem de vídeos sobre empreendedorismo, negociação, marketing, estratégia, finanças e liderança).

A cerimônia do Prêmio Compliance Brasil 2017 também foi um dos eventos em destaque do HSM Expo 2017, que naquele ano também trouxe ao Brasil mais de cem palestrantes nacionais e internacionais, como o nadador e recordista olímpico Michael Phelps, o escritor Adam Grant, Nassim Taleb (uma das maiores autoridades mundiais em Gestão de Risco), e JB Straubel (um dos fundadores da Tesla Motors).

Prêmio Compliance Brasil em 2019

A quarta edição do Prêmio Compliance Brasil, em 2019 voltou a contar com o apoio da ABNT e atestou sua importância, pois muitas das empresas participantes passaram a determinar metas ambientais de curto e médio prazo para que pudessem voltar a ter chances de serem contempladas em edições posteriores.

Foi o caso da Tarkett, líder mundial na indústria de pisos, que levou dois troféus no Prêmio Compliance Brasil 2017. Estimulada pelo reconhecimento, a Tarkett instituiu o “Projeto 2020”, uma matriz com oito objetivos visando o bem-estar das pessoas e do meio ambiente, cujas metas incluem a redução na emissão de gases e a destinação de resíduos industriais a aterros.

O SOGI: aliado da Gestão Corporativa

Todos os clientes do SOGI — Software de Gestão Integrada desenvolvido pela Verde Ghaia — participam automaticamente do Prêmio Compliance Brasil. Isto só acontece porque o SOGI é totalmente alinhado às normas internacionais de certificação ISO. E como o sistema realiza o monitoramento completo de todos os requisitos legais de sua empresa em período integral, é praticamente impossível deixar de cumprir alguma norma.

Quando a Telefônica Brasil foi contemplada no III Prêmio Compliance Brasil, Marcela Rosa, responsável pela Gestão Estratégica de Sustentabilidade, reconheceu a importância do SOGI.

“A gente desenvolveu uma metodologia junto à Verde Ghaia utilizando o SOGI, e conseguimos assim monitorar o atendimento dos fornecedores críticos do SGA através das Liras. A gente ainda tem alguns avanços para fazer, mas é um trabalho que está sendo reconhecido na empresa como uma ferramenta de destaque para esse acompanhamento. Isso não seria possível se a Verde Ghaia não fosse sensível às necessidades da Telefônica e, nessa parceria conseguimos encontrar a melhor solução para os nossos negócios.”

A importância do compliance

“Compliance é uma palavra que eu uso desde o primeiro dia em que comecei a trabalhar na Comau, e acho que isso ajuda muito a gente a entender como deve ser a gestão de uma empresa”, diz o superintendente  Larte Scarpitta.

“A Comau faz parte de um grupo S.A., cuja visão de compliance é muito forte. Temos que atender isso de uma forma muito rígida. Então tudo o que há por trás [do compliance], as certificações ISO, por exemplo, já fazem parte da nossa rotina.”

Carlos Biancardi, performance manager da Nestlé, destaca a parceria de mais de dez anos com a Verde Ghaia.

“Sem essa parceria seria impossível [controlar tão bem nossas normas]. Lembrando que somos uma multinacional, então também estamos sendo regidos por montes de regulamentos de outros mercados. Realmente é uma tarefa bastante árdua, uma vez que são mais de trinta unidades certificadas.Por isso, gostaríamos de agradecer o reconhecimento principalmente da Verde Ghaia e destacar a importância dessa parceria”.

Nove categorias do Prêmio Compliance

– Gestão Integrada

– Meio Ambiente

– Saúde e Segurança

– Segurança de Alimentos

– Qualidade

– Responsabilidade Social

– Personalidade do ano

– Resíduos

– Inovação

Saiba mais sobre o Prêmio Compliance em nosso Site.

Quer dar sua opinião sobre Gestão Corporativa? Deixe seus comentários abaixo!

Mundo Virtual: novas formas de se fazer negócios

A Covid-19 provavelmente vai mudar a vida de todo mundo. Não apenas agora, enquanto ocorre o isolamento social, mas de forma mais profunda, criando novos hábitos para um cenário pós-pandemia.

De acordo com Organização Mundial de Saúde, pode ser que cientistas precisem de pelo menos 18 meses para criar uma vacina contra o vírus. Na prática, significa que vamos alternar períodos de isolamento e de permissão de saída, até que as coisas se normalizem de vez.

Obviamente, até lá, todos os setores serão afetados: político, econômico, bem como as relações empresariais e sociais, as manifestações culturais, dentre outros.

Sendo assim, é obrigatório que as empresas repensem sua forma de fazer negócios e implementem soluções definitivas, principalmente para aquelas que fazem uso de recursos remotos e digitais, tais como integração de dispositivos e softwares, vendas via internet e mais. E você também, precisa ter uma mentalidade digital para tudo isso acontecer de forma mais rápida!

A Era Digital chegou, trazendo muitas vantagens

Há tempos já sentimos o peso da chamada Era Digital, o conceito da Internet das Coisas (do inglês Internet of Things), conceito que designa as conexões autônomas entre objetos e a internet no geral, visando tornar o dia a dia das pessoas (ou seja, o nosso!) mais confortável e produtivo.

A Internet das Coisas não se refere apenas a computadores e smartphones, como tenderíamos a pensar. Na verdade, sua aplicação é praticamente ilimitada e pode envolver até objetos originalmente não-eletrônicos, como prestação de serviços em geral.

Como a Internet das Coisas influencia os setores

Percebendo essa nova diâmica da relações de negócios, as organizações precisam se adaptar a essa nova mentalidade, visto a importância da tecnologia para a geração de novos negóciso, fugindo assim do método tradicionalista e “antiquado”. E, todas aquelas empresas que melhor se adaptarem, terão mais chances de se consolidar no mercado, ampliando assim, seu legado.

E quando falamos de Legado, não estamos falando de herança. O conceito de legado no mundo empresarial vai mutio além. Contudo, para explicar sobre o termo sem fugir do assunto aqui, sugerimos a leitura de dois conteúdos sobre o assunto Legado.

  1. Futuro: o quanto ele influencia no seu legado?
  2. Futuro, auto-disrupção e legado: a incrível palestra de Tiago Mattos

Retomando o assunto do nosso artigo, saiba como a Internet das Coisas está influenciando os setores:

1. Agronegócio

É um setor que tem se beneficiado imensamente da tecnologia. Isso porque, é importante aumentar a produtividade por hectare sem ignorar questões de segurança (como contaminação, principalmente de alimentos) e ao mesmo tempo manter a qualidade.

Outro ponto de destaque são os maquinários que têm ficado mais modernos, permitido integração com a internet. Essa velocidade e interação, permitem mais precisão nos dados sobre qualidade do solo, mudanças climáticas, pragas, características biológicas de fauna e flora, além de proporcionar melhorias quanto ao desenvolvimento na área genética.

Os setores de distribuição também têm se aproveitado de rastreamentos via satélite, visando realizar entregas mais precisa dos perecíveis agrícolas.

2. Comunicação

Sem dúvida um dos setores mais afetados pela tecnologia, pois a mentalidade digital modificou totalmente nossa maneira de se comunicar e consumir, principalmente nesse momento de isolamento social. Como consequência do isolamento, buscamos por mais agilidade, velocidade e menos trabalho.

Nas organizações isso também mudou. O contato com clientes tem sido mais rápido (envios de contrato imediato por e-mail, pagamentos via internet banking etc). Destaca-se também, os mais diversos tipos de softwares de gestão, acessados por diversas pessoas simultaneamente e tudo via internet. Claro que há muito mais novidades, basta apenas pesquisar. E por falar em pesquisa, os mecanismos de pesquisas estão ficando mais precisos na hora de buscar alguma informação.

A publicidade digital também trouxe muitos ganhos nessa nova forma de se fazer negócios, facilitando o alcançar pessoas diversas até mesmo para empresas de pequeno porte.

Importante: não há mais pretexto para não responder a clientes e fornecedores, por isso deslizes desse tipo são imperdoáveis. Otimize a comunicação em sua empresa ao máximo.

3. Indústria

A integração entre humanos e máquinas certamente deixou a manufatura mais eficiente, reduzindo falhas e tornando mais eficiente o aproveitamento do tempo de trabalho, com cada vez mais volume de produção num período mais curto.

Hoje temos até impressoras 3D, que facilitam muito a fabricação de protótipo a um custo relativamente baixo. E essas impressoras são usadas até em restaurantes para fabricação de comida no Japão. Com todos os avanços trazidos pela tecnologia, certamente o monitoramento eletrônico dos processos produtivos têm se tornado mais simples e ágil.

4. Saúde

Outra área em desenvolvimento acelerado, impulsionado principalmente pela nanotecnologia e pela biologia sintética (que já reproduz até tecidos que podem imitar a pele), proporcionando a descoberta de novos tratamentos e excelentes reparações em caso de danos causados por acidentes (como queimaduras e amputações). O registro do histórico dos pacientes em plataformas digitais também é uma realidade que facilita os tratamentos.

Diante dos exemplos acima, analise em qual ramo sua empresa se encaixa e procure aproveitar tudo o que a tecnologia tem a oferecer. Pesquise, leia… Não há absolutamente nenhuma área da vida que não tenha sigo beneficiada pela tecnologia.

A seguir, veja também como expandir seus negócios aproveitando ao máximo tudo o que a Era Digital tem a oferecer.

Descubra a necessidade das pessoas

Às vezes temos a sensação de que tudo, do qual o mundo necessita, já foi inventado. Aí um dia, aparece uma ideia inovadora e você diz: “Puxa, por que não pensei nisso antes?” A verdade é que sempre existe algo a se inventar. E não necessariamente, é um produto físico, palpável! Pense nisso!

Muitas vezes, é uma ideia que, quando bem executada, pode gerar lucro; basta pensarmos em negócios como o AirBnb ou o Uber. Mas como ter aquela “grande ideia” que pode mudar os rumos de sua empresa? Simples: pesquise o mercado, procure entender as necessidades das pessoas. Isso porque, quando você compreende intimamente o que está faltando, consegue desenvolver o produto e/ou serviço atendendo realmente o que as pessoas buscam, isso é preencher o nicho e entender as pessoas.

Realize testes

Descobriu um novo nicho a ser preenchido? Vá com calma. Faça testes para inseri-lo no mercado. Aproveite esses testes para corrigir falhas e melhorar o desempenho.

Não necessariamente, todas as ideias vão funcionar no início (ou mesmo que funcione de algum lento), repense suas estratégias, mas não desanime. Faz parte!

Apresente vantagens competitivas

Se você não pretende apresentar um novo produto e/ou serviço ao mercado e sua intenção é apenas diversificar os canais de ofertas, do que sua empresa já possui, então crie diferenciais.

Ofereça vantagens competitivas ao consumidor ou aos fornecedores, de modo que seja possível se destacar dos demais.

Crie um plano de ação com foco em resultados

Se você tem um restaurante e pretende entrar no mercado de entregas em domicílio, não adianta apenas contratar um entregador e comprar embalagens. O processo de transição é muito mais complexo do que isso. E esse conceito vale para toda e qualquer empresa, de qualquer ramo.

É preciso definir indicadores e montar um plano sólido de ação, sempre mirando nos resultados. Uma dica sobre planejamento é fazer uso da Metodologia SMART. Leia sobre esse assunto.

Não ignore as Redes Sociais

Muitas empresas ainda insistem em ignorar o poder das redes sociais. Ou então, até criam perfis/páginas para o seu negócio, mas o fazem de forma displicente.

Portanto, se for aderir às redes sociais, faça-o de forma consciente, com o empenho necessário; se possível, contrate um social media para gerir os perfis e criar ações que realmente façam a diferença perante o consumidor.

Atenção apenas à coleta de dados. Embora ela seja útil para personalizar e racionalizar processos produtivos, atendimentos, ofertas, fiscalizações e todo o tipo de interação, é preciso cuidado para não quebrar a confiança com seu cliente — não deixe de se atentar às leis.

Qual é o papel de um gestor na Era Digital?

Outro grande destaque nessa nova forma de se fazer negócios, é o paple do gestor. Ele deve pensar na tecnologia como um aliado para melhorar e agilizar seus processos de forma produtiva, gerando aproximação e integração com seus parceiros, funcionários, fornecedores e clientes. Além disso, ter a tecnologia como apoio é reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços que sua empresa oferece.

Sendo assim, o gestor deve se atualizar, não apenas ficando atento às inovações tecnológicas que surgem a todo momento, como também demonstrar disposição para investir na transformação digital da sua equipe, de modo que todos possam estar alinhados às estratégias.

Como aproveitar as vantagens da Tecnologia?

Para aproveitar as vantagens da tecnologia é importante que gestor compreeenda o porquê de te-la como alidada. E eis, algumas dicas de como a tecnologia pode trazer vantagens:

  • Permite formar uma equipe multidisciplinar com foco em inovação;
  • Permite envolver vários perfis de usuários com as mais diversas habildiade (quanto mais diversidade, melhores as ideias que surgem).
  • Usar a tecnologia para integração dos departamentos;
  • Fazer com que os departamentos realizem seus processos de forma padronizada;
  • Tornar os processos disponíveis para conhecimento geral;
  • Gerar dados mais assertivos e promissores para tomada de decisão;
  • Evitar perda de dados e informações importantes;
  • Agilizar processos operacionais, permitindo focar em processos estratégicos.

Bem, essas são apenas algumas vantagens de se investir, cada vez mais em ferramentas digitais, ou se preferir softwares. Eles prometem crescer mais ainda com a chegada de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial.

Consegue perceber como é importante que a sua empresa se mantenha conectada a esse nova mentalidade? Use este período de quarentena para pesquisar seus concorrentes e entender o quanto você avançou ou precisa avançar para se destacar no mercado.

Seja criativo, inovador e disruptivo, esse Novo Mundo, não é só tecnológico, ele também é do Homem que souber usar a sua criatividade, inovação e disrupção ao seu favor, a favor da empresa e a favor da Sociedade. Reflita!

Até porque, é possível que as empresas e as pessoas resistentes à tecnologia não sobrevivam se não se adaptarem a esse novo mercado, caso elas se oponham a inovar nos negócios e na vida pessoal.

Já somos digitais e não há mais volta!

Como ajudar seu time a gerenciar as tarefas e manter os processos?

Metodologia SMART: o trabalho em equipe já tem um quê de ser naturalmente complicado. Afinal, nem sempre é fácil alinhar tantos raciocínios, hábitos e estilos de trabalhar de cada integrante da equipe. Principalmente nesse período de isolamento social.

É extamente sobre isso, que queremos apresentar nesse artigo: estratégias com base em metodologias que podem ajudar a sua equipe a trabalharem home office sem perder o foco na estratégia principal.

Preparamos algumas dicas para sua Equipe não se perder na hora de gerenciarem suas tarefas para que possam manter os processos ‘caminhando’ adequadamente.

O que é a Metodologia SMART?

Você já ouviu falar da metodologia SMART? Embora tenha sido criada por um administrador, seu foco está nas pessoas e não nas organizações.

Ela foi criada por Peter Drucker (1909-2005), um professor e administrador austríaco considerado o pai da administração moderna. Ele foi um dos pensadores mais reconhecidos do século XX. Era conhecido pelas suas primorosas análises sobre os efeitos da globalização na economia e nas organizações. Drucker dizia que “a administração moderna é a ciência que aborda as pessoas nas organizações”. Mais do que administrar, ele sempre se preocupou com pessoas.

A metodologia SMART é um acrônimo com a palavra inglesa “smart”, que em português significa esperto, inteligente. É uma ferramenta muito útil para as equipes se manterem alinhadas, mesmo à distância. Isso porque, é uma ferramenta ideal para detalhar melhor as tarefas essenciais que deverão ser realizadas para se conquistar uma meta ou objetivo.

5 atributos da Metodologia SMART

S – Specific |Específico: Refere-se a especificar o objetivo, ou seja, definir muito bem a meta.

Ao fazer planos, muita gente comete o erro de estabelecer os objetivos de forma ampla, generalizada. É como dizer “Eu quero ficar rico”. Mas rico, o quanto? E de onde virá a riqueza? E qual o prazo estipulado para ganhar o dinheiro?

É diferente de: “Dentro de cinco anos, pretendo ganhar o dobro do que ganho hoje”. Mesmo que a meta não seja atingida, pelo menos ela foi concebida de forma específica e direta. E desse modo fica muito mais fácil atingir um objetivo.

A meta pode ser vista como uma definição de um caminho traçado, estrategicamente, pela empresa para se alcançar um objetivo em comum. A meta pode ser setorial ou global. Contanto, que seja bem definida, ou seja, bem descrita, detalhada, planejada e alinhada a um objetivo específico para que seja bem executada).

M – Measureable |Mensurável: É o ato de medir o quanto de seu objetivo foi atingido, bem como identificar o momento em que se alcançou a meta.

Este pilar está relacionado à necessidade de monitorar o plano estratégico, verificando se está produzindo resultados ou se abordagem escolhida carece de modificações. Para que você possa mensurar seu processo de maneira eficaz, divida-o em etapas e determine marcos.

Envolva toda a equipe e faça com que todos sejam responsáveis por algum passo no processo. É importante não deixar ninguém de fora, pois o funcionário que se sentir desvalorizado pode se tornar desmotivado.

A – Attainable |Atingível: Chegar à meta desejada é atingível, ou seja, está dentro de suas possibilidades?

É comum o gestor confundir metas desafiadoras com metas impossíveis. As metas desafiadoras podem até fazer bem para a equipe, pois funcionam como um incentivo, principalmente para aqueles indivíduos que gostam desse tipo de estímulo. Já as metas impossíveis acabam desgastando a equipe desnecessariamente e podem causar uma série de conflitos.

R – Relevant |Relevante: Relevância se refere à importância dos marcos do plano estratégico dentro do projeto como um todo.

E também inclui o impacto na empresa, no projeto em si ou até mesmo na carreira dos envolvidos. Sendo assim, demonstre a cada funcionário como o objetivo pode ser bom para eles (pode representar várias coisas: um case de sucesso na carreira, um aumento de salário em função da prosperidade da empresa, possibilidades de promoção ou aprendizado).

Importante: não exagere ou minta ao apresentar a relevância dos planos a cada um. Um funcionário que se sente enganado é um funcionário pronto para abandonar o barco a qualquer instante.

T – Time based|Temporal: Este pilar significa que a meta deve ter um limite de tempo para acontecer, ou seja, um prazo.

Assim, como no exemplo acima, do “Eu quero ficar rico”, você não pode simplesmente dizer “Quero que minha empresa se torne a mais lucrativa de seu nicho”. Em quanto tempo isso vai ocorrer? Cem anos? Dois anos? Sessenta anos? Parece óbvio, mas determinar prazos é importante para evitar problemas como a procrastinação das atividades.

Prazos para os marcos do planejamento

Inclusive, chamamos a sua atenção para os prazos, pois é importante que você determine prazos para todos os marcos do planejamento.

Um exemplo de meta realista: “Em um ano, desejo aumentar meu faturamento em 2%”. Perceba que a meta foi estabelecida de maneira específica, com um prazo e de modo que o resultado pode ser medido, com números que permitam um comparativo de todo o período. Também é um objetivo realista (afinal, não está sendo almejado um aumento de faturamento em 60%, algo totalmente fora da realidade).

E muito provavelmente pode ser alcançado dentro das possibilidades da empresa (a não ser que nos últimos anos ela tenha apresentado resultados pífios e nenhum replanejamento para mudar a situação).

A metodologia SMART ajuda muito no caso de funcionários que necessitam de uma liderança mais assertiva, aqueles que têm dificuldade para realizar uma tarefa, se não houver um chefe comandando o passo a passo, por exemplo. Este é um perfil clássico que não costuma se dar muito bem no home office, portanto, precisa de um “guia” para conseguir concluir suas funções.

Dicas finais para o gestor

Lembrando que não basta apenas passar tarefas à equipe, baseando-se na metodologia SMART. Existem mais alguns pontos que o gestor deve observar ao longo do processo, e que podem ser de grande ajuda:

  • Conheça seus objetivos: ao definir a meta a ser cumprida, saiba bem onde está pisando. Conheça o mercado, os concorrentes, os clientes… Quanto mais sólidos os dados em mãos, mais chances de se chegar ao objetivo.
  • Defina as etapas por prioridades: lembra-se da parte de definir marcos no projeto? Defina também aqueles que são prioritários. Um plano de análise de riscos pode ser essencial aqui. Se não souber como fazer, a ISSO 31000 pode ajudar.
  • Envolva apenas as pessoas necessárias em cada etapa de uma tarefa: é interessante que TODA a equipe esteja envolvida no plano em sei e nos processos, mas não precisa envolver todo mundo em absolutamente tudo. Escolha coordenadores em cada área, de modo que todo mundo participe, mas apenas uns poucos gerenciem. Senão fica uma bagunça.
  • Identifique gargalos e não tenha medo de buscar novos métodos e/ou novas maneiras de se fazer as tarefas: a cada fechamento de etapa, é hora de analisar os resultados. É aí que você vê o que está funcionando e o que não está.
  • Use ferramentas online para orientá-lo no cumprimento das etapas: em tempos de home office, as ferramentas online são indispensáveis. Pesquise todas aquelas pertinentes para sua empresa (se você tiver um departamento de TI, converse com a equipe; eles certamente estarão por dentro das novidades). Um exemplo é o Trello, um aplicativo que funciona como “post its online”. Ele é uma espécie de quadro virtual para gerenciamento de tarefas que segue o método “kanban” (termo japonês que significa “cartão”).
  • Avalie os resultados: isto inclui a avaliação dos objetivos e também do desempenho das pessoas. Não deixe de conversar com a equipe de tempos em tempos. Esteja aberto a ouvir sugestões, desabafos etc. O trabalho em home office às vezes pode ser mais estressante do que no escritório, e é importante verificar a saúde mental de sua equipe e verificar se todos estão conseguindo cumprir seus objetivos. Lembre-se: quanto mais as equipes se envolverem e se sentirem envolvidas, mais fácil será manter os processos em dia.

Você já fez ou faz uso da Metodologia SMART ou outra metodologia? Deixe seu comentário, ele pode ser muito válido para os outros leitores?

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