ESG: sigla que está mudando o comportamento das organizações – SOGI
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ESG: sigla que está mudando o comportamento das organizações

Os critérios ESG (Environmental/Social/Governance) são o mais novo indicador para auxiliar os investidores a analisar as empresas de acordo com seu comprometimento com o meio ambiente, as questões sociais e a governança.

É possível que você também se depare com a sigla ASG (Ambiental, Social e Governança), que nada mais é do que a tradução dos respectivos termos.

Como o ESG está mudando a forma de pensar das empresas?

Enviromental (ambiental), envolve o uso de recursos naturais, emissões de gases de efeito estufa (CO2, gás metano), eficiência energética, poluição, gestão de resíduos e efluentes etc.

Social, diz respeito apolíticas e relações de trabalho, inclusão e diversidade, engajamento dos funcionários, treinamento da força de trabalho, direitos humanos, relações com comunidades, privacidade e proteção de dados.

Governance (governança), abordaa independência do conselho deliberativo, políticas de remuneração da alta administração, diversidade na composição do conselho administrativo, a estrutura dos comitês de auditoria e fiscal, bem como questões de ética e transparência.

Os indicadores ESG são uma tendência porque hoje os investidores estão cada vez mais interessados em apoiar as empresas que estejam buscando contribuir genuinamente para a melhoria das condições do planeta. É o chamado investimento com propósito.

ESG e a Bolsa de Valores

A bolsa de valores brasileira, a chamada B3, disponibiliza ETFs* atrelados a cada um dos índices ESG supracitados. (ETF* é a sigla para Exchange Traded Funds, ou seja, os fundos negociados na bolsa. Esses instrumentos financeiros seguem a variação de um índice de referência — no caso do Brasil, o Ibovespa).

Em resumo, isso significa que melhores índices ESG valorizam os fundos negociados, o que por sua vez torna a empresa mais rentável.

Os principais índices ESG da B3

  • ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) – foca nos processos internos de transparência e combate à corrupção, além de ações ambientais e sociais.
  • ICO2 (Índice de Carbono Eficiente) – foca nas políticas transparentes para diminuir as emissões de carbono, realizar o descarte adequado de resíduos e utilizar os recursos naturais de forma responsável.
  • IGCT (índice de governança corporativa) – foca nas práticas de boa gestão empresarial, as quais incluem transparência, ética, independência e diversidade.

Além da relevância analítica fornecida por esses indicadores, o investidor ainda tem a opção de investir diretamente na rentabilidade de cada um desses índices.

Aqui no Brasil já temos a primeira seleção de ações brasileiras com foco em ESG, a qual é composta por dez ativos: Ambev, B3, Banco do Brasil, Cemig, Energias do Brasil, Marfrig, Natura, Localiza, Santander Brasil e Ultrapar. Como podemos constatar, a iniciativa pode e deve ser adotada em qualquer setor.

Por que grandes investidores procuram empresas com alto índices em ESG

De acordo com dados do Principles for Responsible Investing (PRI) — órgão criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) — o total de aplicações em ativos sustentáveis atingiu US$ 86 trilhões em 2019, o dobro em relação a cinco anos atrás.

Como podemos ver, é um ambiente economicamente muito favorável. Além disso, empresas atentas aos seus indicadores ESG também reduzem riscos ambientais e regulatórios, e com isto previnem crises (como acidentes e desastres ambientais), aliviando assim a instabilidade de seus papéis.

De certo modo, os critérios ESG são mais um indicativo de que uma empresa possui mais estabilidade.

O que as empresas estão fazendo para alcançar os índices ESG?

Em setembro de 2020, os três maiores bancos privados do país — Itaú Unibanco, Bradesco e Santander — anunciaram um plano conjunto para contribuir com o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

A intenção é construir um modelo que permita o rastreamento das cadeias produtivas do país, sobretudo aquelas inseridas no agronegócio, para assim impedir o financiamento de empresas ou produtores que promovam o desmatamento. Na prática, os bancos vão cortar o financiamento das empresas ligadas ao desmatamento ilegal.

A Natura Cosméticos é outra empresa que tem investido na parte ambiental e social. A empresa declara que mais de 80% das fórmulas de seus produtos é de origem vegetal, (ou seja, fontes renováveis), não realiza testes em animais e é a primeira empresa de grande porte do Brasil a aderir ao movimento mundial Segunda-feira Sem Carne, que aqui no país é promovido pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

Além disso, a Natura também tem investido pesadamente em questões sociais, principalmente no que diz respeito a minorias e a diversidade.

A Petrobras também tem atuado nas questões de governança, majoritariamente em questões de transparência e combate à corrupção. De acordo com o próprio site da organização, foi implementado “um novo modelo de gestão e governança, e temos trabalhado para garantir a conformidade dos processos e aprimorar os mecanismos de prevenção, detecção e correção, que impeçam a ocorrência de desvios éticos”. Tudo tem sido exposto de forma mais transparente ao público geral.Estes são apenas alguns exemplos.

Relatório Benchmarking – Investimento Social Corporativo

De acordo com o relatório o relatório BISC 2019 –Benchmarking do Investimento Social Corporativo, que apresenta o perfil dos investimentos sociais das empresas brasileiras, estima-se que 89% das empresas já identificam a conexão dos seus projetos sociais com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, e 44% definem metas com base neles.

Uma coisa é certa: hoje já não há mais espaço para o greenwashing, termo para classificar as empresas que promovem discursos, propagandas e/ou campanhas para se apresentarem ao público como sustentáveis, mas cujos discursos não se alinham ao que é feito na prática. Trocando em miúdos: não adianta fingir ser sustentável.

A Verde Ghaia está aqui para ajudar. Com o SOGI, software de gestão empresarial desenvolvido por especialistas, é possível cumprir todas as questões de compliance ambiental, social e de governança.

O SOGI possui vários módulos para atender aos requisitos pertinentes nas respectivas exigências do ESG.

Como melhorar o índice ESG da minha empresa com o SOGI?

O Módulo GAIA, por exemplo, é voltado para a gestão de Gestão de Aspectos e Impactos Ambientais.

Ele contribui com dados e informações para a criação de Planos de Ação, registro, avaliação e análise de matriz, identificação de aspectos significativos e avaliação de controles operacionais com redução de ocorrências. Além disso, auxilia na identificação de riscos e oportunidades, severidade, frequência, probabilidade, incidência, nível de controle, risco residual, dentre outros.

O Módulo GRC foca em Governança, Riscos e Compliance, gerenciando todos os riscos da organização na área da sustentabilidade sob metodologia própria baseada na ISO 31000 e outras normas de sistema de gestão. Através do GRC, é possível fazer a classificação e priorização dos riscos e identificar as oportunidades do negócio, além do acompanhamento das ações e avaliação da eficácia para a gestão de resultados estratégicos.

Já o módulo PRSSO (Perigos e Riscos de Saúde e Segurança Ocupacional) vai focar em gestão de pessoal, apresentando soluções para a gestão dos perigos e riscos ocupacionais. Esta ferramenta é compatível com o Programa de Gerenciamento de Riscos da NR01, e permite o link dos perigos com a legislação aplicável e a gestão dos controles operacionais existentes ou melhorias dos mesmos.

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